Nunca
pensei no jeito que iria morrer, mais morrer no lugar de alguém que eu amo,
seria uma boa maneira de partir.
Bella
crepúsculo.
DEBORA P.O.V
Senti minhas costas queimaram com o sol quente batendo
nela. Abri os olhos lentamente e me levantei pra fechar a cortina.
Olhei meu celular, vinte ligações perdidas do Chris,
droga esqueci de tirar do silencioso.
Mais o que ele queria tanto?
Ouvi a porta do meu quarto sendo aberta e vi minha mãe entrar
com aquele sorriso animado seu.
Minha mãe está radiante com esse casamento, era tudo o
que ela queria, que eu saísse logo da casa dela e ir morar com um cara podre de
rico. O pior é que ela não sabe disfarçar a alegria de me ver noiva só por
causa do seu interesse.
Emma: Dormiu bem?- ela perguntou.
Eu: Mais ou menos- eu disse desanimada.
Não era nada fácil dormir sabendo que o Justin está com
outra, que já me esqueceu totalmente enquanto eu fico aqui sofrendo por ele.
Emma: Hoje é dia de compras, vamos comprar seu enxoval,
buscar seu vestido, sapatos, tudo, estou super animada- eu revirei os olhos- o
que foi? Não está feliz?
Eu: Odeio fazer compras- eu disse seco.
Emma: Eu não entendo você, deveria estar super feliz, é
seu casamento.
Eu: Minha prisão, essa é a palavra certa- ela bufou.
Emma: Depois de uns meses você vai ver como valeu a pena,
você vai ter vida de rainha filha- eu apenas ignorei ela.
Fui ao banheiro tomei um banho quente para relaxar o
corpo, e depois vesti uma calça jeans justa, uma regata branca e minha bota de
cano baixo marrom. Deixei um cabelo ficar natural mesmo, lizo em cima com
cachos no final.
Amy: Olá prima- ela disse se jogando na minha cama.
Eu: Pensei que não fosse com agente- eu disse ajeitando
minha bolça no ombro.
Amy: E não vou, vou sair com um gostoso- ela disse
sorrindo.
Eu: Agora?
Amy: Não, de noite é obvio né garota, mais é que eu vou
agora no SPA, estou muito afim de ganhar uma massagem relaxante.
Eu: Então tchau, vou buscar meu vestido pra a cerimonia
da minha futura prisão de amargura e dor- ela revirou os olhos.
Amy: Credo Debora, deixa de ser dramática- ela me
empurrou- Vai logo.
Eu: Está bem.
Desci as escadas e vi minha mão prontinha pra sairmos.
Eu: Não vou tomar café primeiro?
Emma: Não, vamos comer em um restaurante- ela puxou meu
braço e me levou pra fora.
Entrei no carro da minha mãe e coloquei o cinto, ela
entrou no banco de motoritas e fez o mesmo.
Quando íamos passando pelo portão, vimos um homem parado
em frente a um carro todo preto até os vidros, de óculos escuro, e ele nos
encarava.
Eu: Quem é esse?- eu perguntei um tanto assustada.
Emma: Sei lá.
Quando nosso carro saiu do portão pra fora, o cara entrou
no carro dele e começou a nos seguir.
Eu: Ele está nos seguindo mãe- eu disse olhando pelo
retrovisor.
Emma: Deve ser paparazzi, sossega Debora- ela disse na
maior tranquilidade.
(...)
Passamos o dia todo fazendo compras, indo em lojas de
sapatos, joias, roupas, e em todos os lugares onde fomos, o cara de óculos estava
atrás, até quando paramos no restaurante ele foi também.
O pior é que ele não podia ser um paparazzi, pois não
estava com uma câmera na mão nem celular, nem nada perecido. Ele só ficava nos encarando.
Minha mãe não estava nem ai, estava aproveitando o dia
como se ela fosse a noiva e não eu.
O sol já estava se pondo, eu e a minha mãe estávamos saindo
de uma sorveteria, tínhamos deixado nossas sacolas no carro e apenas parado pra
tomar um sorvete para encerrar o dia da tortura, quer dizer, tortura para mim.
Emma: Ai o dia foi maravilhoso- ela disse assim quando saímos
da sorveteria.
Eu: Mãe aquele cara não para de nos observar, todos os
lugares onde fomos ele foi atrás- eu disse preocupada.
Emma: Que cara?- ela perguntou olhando ao redor.
Eu: Aquele que estava perto do portão da nossa casa,
quando agente saiu, vai me dizer que a senhora não viu?
Emma: Não vi, eu estava tão concentrada que nem observei-
ela finalmente olhou para o homem- deve ser mesmo um paparazzi.
Eu: Se fosse ele estaria com uma carema, celular, mais
ele não está com nada disso, mãe já estou começando a ficar com medo.
Emma: Vamos ligar pra seu pai então.
Ela pegou o
celular, mais antes que pudesse ligar, alguém nos puxou pra um beco ali perto.
Eu: ME SOLTA- eu gritei enquanto o mesmo cara que nos perseguia
estava apertando meu braço.
Xxx: Cala sua boca garota ou eu meto bala na sua cabeça-
ele disse apertando mais forte.
Emma: O que você quer?- ela perguntou com os olhos
marejados.
Xxx: Vocês verão- ele colocou um pano no nariz da minha
mãe e depois no meu e tudo ficou escuro.
JUSTIN P.O.V
Eu estava terminando a gravação do Cd das Bad Girls,
depois que a Mendy me beijou ontem e eu dei um fora nela, ela está super sem
graça, mal fala comigo. Melhor assim, ela me poupa de dar mais um fora nela.
Senti meu celular vibrar no meu bouço, peguei ele e olhei
no visor, era numero desconhecido, me afastei e atendi.
Xxx: Alo- uma vós masculina grossa falou.
Eu: Oi quem é?
Xxx: Você é o Justin Bieber?
Eu: Sim sou eu, e você?
Xxx: Não posso falar.
Eu: Como assim não pode falar?- eu perguntei bravo.
Xxx: Por que eu não posso- senti meus nervos ferverem.
Eu: Então o que você quer Porra?
Xxx: Sua vida- eu franzi o cenho.
Eu: Tá de brincadeira né?
Xxx: Não, eu estou aqui com sua namoradinha Debora
Stewart e sua mãe gostosa Emma, se você não vier aqui, eu mato elas, mais se você
vir, eu poupo a vida delas- senti o desespero tomar conta de mim.
Eu: QUEM É VOCE SEU VAGANUNDO? O QUE TA FAZENDO COM
ELAS?- eu gritei desesperado.
Xxx: É ordem do Martin, já que ele não pode te matar por
que está preso, me mandou no lugar dele, e ainda pediu que eu filmasse sua
morte e gravasse em DVD para ele assistir na tela plana dele quando ele sair da
cadeia.
Eu: Só se ele assistir na tv no satanás lá no inferno,
por que esse vagabundo pegou prisão perpetua.
Xxx: Isso é o que vamos ver- ele sorriu maligno- te dou
duas horas ou eu vou matar a Debora estuprada e vou filmar e obrigar você a
assistir.
Eu: ONDE É QUE VOCÊ ESTÁ?- eu gritei de novo.
Xxx: Em um galpão na rodovia da cidade, perto da estrada
abandonada em meio as matas, duas horas em- ele desligou.
Sai dali imediatamente deixando as garotas na mão. Que se
foda, eu vou salvar a vida da garota que eu amo.
Peguei minha ninja e corri pra a casa do Chaz, eu sabia
que ele podia me ajudar.
Apertei a campainha varias vezes até que ele apareceu na
porta só de toalha e todo descabelado.
Chaz: Você atrapalhou minha transa cara- ele disse bravo.
Eu: Desculpa Chaz mais eu preciso de sua ajuda- eu disse
apressado.
Chaz: O que é?
Eu: Preciso de uma arma e balas, eu sei que você ainda
tem.
Chaz: Tenho sim, mais cara, você acabou de sair da cadeia
vai sujar sua fixa de novo?
Eu: É para salvar a vida de alguém que eu amo muito Chaz,
e por culpa do Martin.
Chaz: Nossa cara, quem é? É sua mãe? Meu Deus o que o
Martin fez?- ele perguntou apressado.
Eu: Eu não posso dizer cara, mais você vai me ajudar me
dando uma arma.
Chaz: Eu peguei uma no galpão do Martin uma vez, eu
estava com tanto ódio daquele vagabundo que eu ia matar ele, mais ai fomos
presos antes.
Eu: Qual é?
Chaz: Um Fuzil com silenciador, e também tenho uma 38,
essa é do meu pai, sabe como é, para se prevenir se alguém vir nos assaltar.
Eu: Perfeito, nossa obrigado Chaz.
Chaz: Vem vamos pegar- ele puxou meu braço.
Chaz pegou as armas, o fuzil estava no seu quarto e a 38
em um cofre de seu pai. Ele pôs tudo em uma mochila e me deu.
Eu: Não sei como te agradecer- eu disse abraçando ele.
Chaz: Que isso cara, mais não vai querer que eu vá junto
para ajudar?
Eu: Não precisa cara, eu dou conta, você já ajudou
bastante.
Nunca que eu iria por mais uma vida de alguém que eu amo
em risco, Chaz não poderia ir .junto, eu tinha que morrer sozinho.
Coloquei a mochila nas costas e sai.
Passei em uma loja e comprei uma lanterna, depois amarrei ela na arma.
Deixei minha moto na meia guia da rodovia principal, e
fui caminhando até o galpão de a pé.
O galpão era velho e grande, rodeado por matos, tinha uns
três capangas com escopeta na mãe, e rodeando a entrada do lugar.
Me escondi no meio das arvores e mirei a arma, tive sorte
da arma do Chaz ter silenciador, se o Martin tivesse descobrido que ele roubou
uma arma dele teria matado ele.
Naquela viajem que eu fiz para a florida com o Chaz e o
Jake, depois da morte do Taylor para vigiar aquela “casa” que era um deposito
de drogas na verdade. Lá eu aprendi a atirar com todos os tipos de armas,
aquela semana ali me ensinou a ser um criminoso de verdade.
Pensei que nunca mais ia precisar usar habilidades com
armas, mais agora ela valia mais que tudo.
Eles perceberam eu ali por causa da luz da lanterna e apontaram suas armas, mais antes
que fizessem algo, eu atirei no braço e perna dos três.
Corri por meio as arvores até perto da entrada, mais eu
sabia que se entrasse pela frente alguém me veria e me entregaria logo pra o
cara que estava com a Debora e a Emma.
Fui correndo até os fundos do galpão encontrar outra
entrada e vi uma janela media e em baixo dela um monte de madeiras, me
aproximei dela e subi nas madeiras, olhei para dentro e só consegui ver um
monte de tranqueiras, deveria ser o deposito, ou quarto da bagunça.
Com toda a dificuldade do mundo consegui entrar pela
janela, rasguei minha calça, minha camiseta e ralei meu braço, mais valeu a
pena.
Abri um pouco porta desse “deposito” cheio de coisas
velhas, e vi por ele um corredor gigante,
Algumas pessoas passaram por esse corredor, mais ninguém
me notou.
Esperei até que estivesse livre e sai.
Fui abrindo algumas portas e nada da Debora e da Emma.
Ouvi um grito que fez eco, e corri pra me esconder, de onde estava vindo.
Me escondi atrás de uns pacotes que pareciam ser de arroz
ao ver um cara armado sair do quarto, e logo atrás dele vi outros caras
trazendo a Debora e a Emma com um pano na boca e as mãos amarradas.
Vagabundo, filho de uma puta, era tudo o que eu pensava,
queria matar esse desgraçado.
Sai de trás dos pacotes e os segui sempre me escondendo
em algo que via.
Eles entraram em uma sala perto de uma escada e depois eu
ouvi um grito e tudo ficou em silencio.
Meu Deus o que será que fizeram?
Me escondi debaixo da escada e gritei.
Eu: VENHAM ME PEGAR- eu gritei bem alto.
Os três saíram do quarto e apontaram suas armas.
Me esquivei um pouco pra frente a atirei no braço dos três
e me aproximei deles e dei um tiro no outro braço depois na perna deles.
Xxx: SEU FILHO DE UMA PUTA- ele gritou.
Eu: Cala a sua boca seu puto- eu apontei a arma bem no
nariz dele- ou eu estouro seus miolos.
Xxx: Eu vou te matar Justin Bieber- ele disse se
contorcendo em dor.
Eu: Não dá, nem você nem seus amigos podem me matar estão
imobilizados dos dois braços e pernas, e só não tiro a vida de vocês por que eu
não quero ser uma assassino.
Xxx: Você é um desgraçado, o Martin vai vingar, você vai
ver.
Eu: Martin?- eu ri irônico- esse nem o diabo quer, e você,
disse que ia estuprar minha garota né?
Xxx: É eu disse sim- ele falou apetando o braço que
jorrava sangue- e vou.
Eu: A não vai não.
Eu peguei a arma e com a parte trazeira dela, bati com
toda a força no saco dele.
Xxx: aaaaaaaaaaai- ele gritou desesperado.
Eu: Agora seu bilau não levanta nunca mais, meus pêsames-
eu ri irônico e entrei na sala.
Debby estava deitada ainda com a boca amarrada e os
braços também, Emma estava chorando, e exatamente igual a filha.
Eu: Meu amor- eu
disse correndo pra pega-la no colo- desculpa por te fazer passar por isso.
Uma lagrima escorreu dos meus olhos ao ver que ela estava
apagada, sua respiração fraca.
Desamarrei sua boca e seus braços.
Eu: Acorda meu anjo, acorda- eu a balançava mais ela não
reagia.
Olhei para a Emma e a soltei também.
Eu: O que aconteceu com ela?- eu disse desesperado.
Emma: Eles bateram na cabeça dela com a arma, ela
desmaiou na hora.
Eu: DESGRAÇADO- eu gritei- ele podia ter matado ela.
Emma: Eu sei- ela disse chorando.
Eu: Pega essa arma- eu entreguei a 38 na mão dela.
Emma: Por quê?- ela perguntou assustada.
Eu: Para você atirar caso alguém tente nos impedir de
sair daqui.
Emma: Eu não sei, eu...
Eu: Faça como vê nos filmes, mire e atire, por favor,
preciso da sua ajuda- ela assentiu.
Guardei o Fuzil na mochila e peguei a Debora no colo, saímos
devagar daquele lugar.
Fomos até o deposito e eu deixei as duas lá, e sai para
ver se o caminho pra fora daquele galpão estava livre.
Tive de atirar na perna e braço de mais uns quatro e
voltei ao deposito pra avisar que estava livre.
Peguei Debby no colo de novo e saímos correndo daquele
lugar.
Eu: Precisa ligar pra seu marido, não dá para eu levar as
duas na moto- eu dei meu celular a ela e ela ligou.
Tentei reanimar a Debora varias vezes, mais foi em vão,
ela não acordava.
Uns quinze minutos depois o marido dela chegou, encostou
o carro na meia guia perto da minha moto e correu até nós.
John: Meu Deus o
que aconteceu com vocês?- ele disse abraçando forte sua esposa.
Emma: Fomos sequestradas mais Justin nos salvou- ele
sorriu pra mim.
John: Não tenho como te agradecer Justin, você fez o
maior favor da minha vida.
Eu: Se não fosse por mim ela não estariam aqui, foi por
uma coisa que eu fiz com um criminoso, ele mandou sequestra-las para vingar.
John: Não importa, você as salvou assim mesmo, e nos
provou que realmente ama nossa filha- eu olhei para Debora adormecida em meus braços
e beijei sua testa.
Eu: Eu sempre amei- eu sorri fraco- mais agora você
precisa leva-la para o hospital, ela esta desmaiada e muito fraca.
Ele abriu a porta do carro dele e eu a coloquei deitada
no banco traseiro.
Emma: Obrigado Justin- ela me pegou de surpresa me
abraçando com toda a intensidade- pode ir visita-la quando quiser no hospital.
Ela entrou no carro e foi embora.
Voltei para a casa do Chaz e entreguei as armas dele,
depois fui a delegacia de policia e contei ao delgado tudo, ele logo
providenciou uma busca por lá.
Voltei pra minha casa e contei tudo a minha mãe, ela quis
me matar é claro, por ter arriscado minha vida dessa forma, mais depois
entendeu que eu fiz o que tinha que fazer.
Fui deitar feliz da vida, eu senti uma pontinha de
esperança no meu coração, talvez agora eu poderia ficar com a Debora pra sempre.
***
Ola beliebers :)
que fofo o Justin né? Bem que eu podia ter um namorado assim :( kkkk
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Bjs Vitória