“Essas alegrias violentas têm
fins violentos, falecendo no triunfo, como fogo e pólvora, que num beijo se consomem”.
William
Shakespeare
JUSTIN P.O.V
E lá estava eu, vestido com aquela roupa laranja de
presidiário e sendo levado para minha cela.
No fundo eu sempre soube que esse era meu destino, aliás,
o crime só leva a morte e a prisão mesmo.
Me colocaram em uma cela onde só tinha eu e mais um cara,
mais ele estava todo encolhido na cama nem consegui ver seu rosto.
Me deitei na parte de baixo da beliche.
Debora, era tudo o que vinha a minha cabeça naquele
momento. Eu estava tão preocupado, onde ela está e o que estão fazendo com ela.
Eu juro pela minha vida que se alguém machuca-la eu mato
nem que eu tenha que ficar para sempre na cadeia, foda-se.
Xxx: Oi- uma vóz familiar falou.
O cara desceu da beliche e encarou meus olhos, tomei um
susto enorme ao ver quem era.
Eu: Jake- eu disse assustado- cara é voce mesmo, como não
reconheci.
Jake estava acabado, seu cabelo todo rapado e seu olho
super roxo, ele não parecia o Jake que eu conheci.
Eu: Cara o que fizeram com você?- eu disse abraçando ele.
Ja: Antes de você chegar, um capanga do Martin estava
comigo aqui nessa cela, ele me arrebentou cara, tirou um tufo enorme do meu
cabelo, fui obrigado a raspar.
Eu: Onde está o desgraçado?- eu perguntei furioso.
Ja: Depois disso levaram ele para o isolamento, por ele
ser muito violento com os outros presidiários- ele bufou e se sentou no chão-
esse é nosso fim Justin, vamos apodrecer aqui nessa porra.
Eu: Não fala assim cara...
Ja: Quer que eu fale o que? É a verdade, meu pai não quer
nem saber de mim depois disso, to sozinho na vida agora.
Eu: Se é essa sua preocupação, seu pai nem querer saber
de você mais, estamos juntos então- me sentei ao lado dele- meu pai vive
brigando comigo, falando que eu não faço nada na vida, que nunca dei um orgulho
para ele, depois dessa, ele nunca mais vai querer olhar na minha cara.
Já: Falando nisso, e a Debby? Teve noticias dela?
Eu: Nenhuma cara, estou quase morrendo, da ultima vez que
eu a vi, ela estava sendo levada pela policia, não quero nem pensar no que pode
estar acontecendo com ela.
DEBORA P.O.V
Me tiraram daquela cela suja e eu fui levada até a sala
do delegado com a minha mãe.
Me surpreendi ao ver meu pai, queria naquele momento
morrer só para não passar por essa vergonha.
Ele me surpreendeu, me abraçando e me dando um beijo na
testa.
Eu: Vocês vieram me buscar?- eu disse timidamente.
Emma: Pagamos sua fiança, agora você vai para casa com
agente- ela passou a mão no meu rosto.
Eu: Por que está sendo tão bondosa comigo?- eu perguntei
seco.
Emma: Por que eu sou sua mãe.
Eu: Ou para não sujar sua imagem? Filha de Emma Stewart é
presa por ser cumplice do namorado criminoso- eu falei irônica.
John: Pare Debora- ele me chaqualhou- não sabe quantas
lagrimas sua mãe perdeu por você, não sabe o estado que ela ficou, que a família
toda ficou.
Emma: Posso até parecer um monstro insensível muitas
vezes, mais eu amo você.
Eu: Então me deixe ver o Justin.
Emma: NÃO- ela gritou- nunca mais quero ouvir o nome
desse garoto, ele quase destruiu sua vida.
Eu: Eu não me arrependo do que fiz, eu o amo, e faria
qualquer coisa por ele.
Emma: Mais e ele? Ele te ama? Se amasse nunca teria te
levado para esse caminho, quem ama conserva, guarda, protege do mal, ele não
fez nada disso.
Eu: Justin nunca me quis metida nesse meio, ele não
queria que eu fosse, eu insisti.
Emma: Mesmo assim, não deveria ter te levado nem que você
fizesse um escândalo.
Eu: Eu quero vê-lo, agora, com sua ajuda ou sem ela.
Emma: Não vou entrar nesse lugar e ter que encarar esse
menino- eu assenti e sai do carro.
O presidio era enorme, cheio de policias monitorando.
Entrei na ala de visitas, onde estava varias pessoas.
Um policial me investigou, tirou de mim celular, bolça, relógio
e meu óculos, me deixou apenas com minha roupa, não pude entrar com nada.
Xxx: Quem você veio visitar?- uma mulher baixa me
perguntou, ela estava atrás de um balcão mexendo em um computador.
Eu: Justin Bieber.
Xxx: Ele está no regime semi-aberto, pode leva-la- ela
disse a um guarda.
Ao invés de me levarem a uma salinha, como nos filmes,
eles me levaram a um pátio, onde tinha vários presidiários sendo visitados.
Tentei avistar Justin e nada. Me sentei em uma mesinha e
cruzei as pernas, balançando-as impaciente.
Avistei ele vindo, assim que me viu, ele abriu um belo
sorriso.
Jus: Meu amor- ele disse me pegando no colo e me rodando-
quase morri de preocupação.
Eu: Justin você esta bem? Alguém fez alguma coisa para você?-
eu perguntei desesperada.
Jus: Eu estou bem.
Eu: Meu amor- eu disse enchendo ele de beijos e ele ria.
Justin segurou meu rosto e procurou meus lábios, selando-
os calmamente.
Sua língua pediu passagem e eu cedi, dando um beijo
completamente calmo e apaixonado.
Separamos nossos lábios e deixamos nossas testas coladas,
olhávamos um nos olhos do outro.
Jus: Nunca deveria ter levado você, você pagou por uma
coisa que eu fiz, que era minha culpa, eu deveria morrer por isso- ele disse
triste.
Eu: Para com isso Jus, eu amo você, faria qualquer coisa
pra te deixar seguro, para te ajudar.
Jus: Eu também faria- ele me deu um selinho.
Nos sentamos em uma das mesinhas.
Eu: Quanto tempo vai ficar aqui?
Jus: Só alguns meses provavelmente, eu não cometi um
crime como o do Martin e seus capangas assassinos, eu apenas ficava ali no
galpão vendendo drogas, sempre fiz isso, eu queria ser um capanga dele, poder
pegar em uma arma, viajar para fazer crimes grandes, hoje eu sei que foi melhor
eu ser apenas o vendedor, se não, passaria o resto da vida aqui como eles.
Eu: Eles pegaram prisão perpetua?- perguntei assustada.
Jus: Sim, não sabe o quanto Martin já sujou sua mão com
sangue inocente.
Eu: Foi ele que entregou você né.
Jus: Foi, assim que ele descobriu que eu estava no galpão
guando ele foi roubado, ele juntou seus caras e foi atrás de mim para me matar,
mais já estávamos no Kansas. Ai ele foi atrás dos caras que roubaram e foi pego
no fraga pela policia matando um homem o chefe, e quando ele foi trazido para
cá falou para os policias meu nome, tudo por vingança.
Eu: Meu Deus- eu disse abismada- E os outros amigos seu?
Jake e Chaz?
Jus: Jake está na mesma cela que eu, e os pais do Chaz
pagaram a fiança dele e ele vai voltar para o Canada.
Eu: E seus pais Justin? Eles vieram te ver.
Jus: Minha mãe veio me ver a meia hora atrás, ela chorou
como criança.
Eu: Imagino, coitada da Pattie, deve estar sofrendo.
Jus: Queria um dia poder recompensar minha mãe por tudo o
que eu fiz ela passar até hoje.
Eu: A única coisa que você poderia fazer era sair daqui e
mudar de vida.
Jus: Eu sei...
Xxx: O HORARIO DE VISITA ESTÁ TERMINADO- um guarda disse
no alto-falante.
Jus: Adeus meu anjo- ele deu um beijo na minha testa.
Eu: Não, por favor- eu comecei a chorar desesperadamente.
Jus: Você precisa ir, eu vou ficar bem eu juro, eu vou
sair daqui logo- ele disse me abraçando.
Eu: Eu quero morrer- eu falei deixando as minhas lagrimas
molharem seu ombro.
Jus: Para com isso, você vai sobreviver sem mim numa boa,
por que você sabe que eu te amo, que eu sempre vou te amar, não importa o que
aconteça.
Eu: Eu te amo- eu selei nossos lábios.
Justin desfez o abraço e sorriu fraco, e antes que eu me
virasse para ir, ele puxou meu braço.
Jus: A proposito, amei sua calça- eu ri pelo nariz.
Os visitantes fizeram uma fila e saíram de lá.
Peguei meus objetos pessoais e fui até o carro da minha
mãe.
Emma: Se arrependeu?- ela perguntou assim que eu entrei.
Eu: Não, ver o Justin foi ótimo, difícil foi dizer adeus-
eu disse antes de começar a chorar outra vez.
OLA BELIEBERS :)
Capitulo mega triste né :(
Aguardem os proximos capitulos virão para deixar essa historia ainda mais emocionante, e dramatica, sabe como é, drama é meu forte :)
Bjs Vitória
onwt eu chorei com esse cap...nuss ki perfeito o amor dele... continuaaa
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