JUSTIN P.O.V
Era a primeira vez na vida que eu sentia medo, não apenas
de morrer, mais de machucarem ou até matarem a Debora por estar sendo minha
“cumplice”, se é que essa palavra é a certa.
De: Quer que eu entre com você?- ela perguntou assim que
paramos em frente a minha casa.
Eu: Não é bom você ficar aqui sozinha- eu peguei sua mão
e entramos juntos.
As luzes estavam apagadas, o silencio dominava minha
casa, provavelmente minha mãe estava dormindo.
Entrei no meu quarto devagar e assim como a Debby fez, eu
também deixei um bilhete.
Peguei algumas roupas, e dinheiro que eu tinha guardado,
o suficiente para irmos e voltarmos.
Desci as escadas, e encontrei ela olhando um velho
porta-retrato que se encontrava na estante da sala.
Eu: Vamos?- ela me olhou apreensiva.
De: Falou com ela?
Eu: Não, ela está dormindo, é melhor assim, ela nunca
deixaria eu ir- eu bufei.
De: Tem razão, você não pode arriscar hesitar ficar aqui-
ela me deu um beijo na bochecha.
Peguei sua mão de novo e fomos embora.
Chamei o Chaz e contei tudo a ele, deixei minha moto na
garagem dele, ele morava perto da rodoviária então poderíamos ir a pé.
Chegamos à rodoviária, seria melhor viajar de ônibus, a
rodoviária não tem tanta vigilância da policia como no aeroporto.
Eu: Você compra- eu disse entregando a grana- não podemos
arriscar nada, vai saber se a policia já tem conhecimento do meu nome- ela
assentiu.
Debby comprou as passagens para 1h e 30 da madrugada,
ainda era 11h e meia da noite, tínhamos que esperar.
Sentamos em um dos bancos e ela encostou a cabeça em meu
peitoral.
Eu: Como é a casa dos seus avós?- eu perguntei.
De: Simples, no meio de uma fazenda- ela sorriu fraco-
minha mãe tem repugnância daquele lugar, ela disse que não volta mais lá nem no
caixão, nem ela nem minha tia, mãe da Amy.
Eu: Por que isso?
De: Minha diz que lá trás lembranças de quando ela era
pobre, minha mãe odeia a pobreza.
Eu: E como ela conheceu seu pai?
De: Em uma viajem para Atlanta, dela e da minha tia, ela
viu que ele era rico e cresceu os olhos dela, meu pai se encantou com a beleza
dela, ficou cego de paixão, e os dois se casaram.
Eu: Coitado, não sabia o erro que estava fazendo- ela
riu.
De: É o que eu sempre digo a ele.
(...)
Eu: E se seus avós não tiverem lá, como vamos fazer?- ela
me olhou confusa.
De: Eles nunca saem, fica tranquilo amor- ela me selou.
(...)
Ficamos conversando até dar a hora.
Anunciaram a partida do Ônibus, e entramos nele.
(...)
O Kansas era um estado bonito, quase sempre quente e
cheio de verde.
Pegamos mais um Ônibus e fomos para uma cidade chamada
Allen.
Eu: Isso é o fim
do mundo- eu disse enquanto olhava pela janela do Ônibus as estradas
completamente vazias daquele lugar.
A cidade tinha 2013 habitantes, quer dizer, tinha menos
pessoas do que tinha na escola que eu estudava quando criança.
De vez em nunca se via uma casa, ou uma pessoa andando.
Eu: Depois perguntam por que sua mãe não quer mais voltar
para esse lugar- ela riu fraco.
Colocamos nossas mochilas nas costas e fomos caminhando
até a fazenda de seus avós.
DEBORA P.O.V
A fazenda estava exatamente no mesmo jeito de quando eu
vim aqui, há cinco anos.
Vi meus avós aparecerem
entre as arvores que cobriam aquele lugar. Eles estavam andando de bicicleta, e
abriram um lindo sorriso ao me ver.
De: Esses são meus avós, Kate e Albert- eu disse ao
Justin enquanto os dois se aproximavam.
Ka: Oi minha querida, por que não avisou que vinha?-
minha avó largou a bicicleta no chão e me abraçou forte.
Eu: Foi um imprevisto- eu retribui o abraço.
Al: Você está uma graça querida, até parece sua avó na
juventude- eu corei- senti sua falta- ele me abraçou.
Eu: Eu também.
Ka: Quem é esse garoto lindo que está com você?- ela
disse olhando para o Justin que sorriu.
Eu: Meu namorado,
Justin.
Os dois se entreolharam e sorriram maliciosos.
Ka: E o que devo a visita de vocês dois?
Eu: É complicado...
Jus: Eu tenho problemas respiratórios, e meu medico me
recomendou que eu ficasse em um lugar tropical, como aqui no Kansas, cheio de
arvores, onde tem o ar puro, né amor?- eu franzi o cenho.
Eu: Cla...claro, foi isso mesmo, ai eu ofereci a casa de
vocês, não tem problema né?
Al: Claro que não, posso aproveitar e ensinar a ele como
se pesca- ele sorriu animado.
Ka: Não começa Albert, vem gente, vou fazer um bolo de
chocolate.
Eles subiram em suas bicicletas e foram na frente.
Eu: Você mente como ninguém- eu disse rindo.
Jus: Não queria que eu dissesse que estou fingindo de um
bandido, certo?- eu assenti- e eu não posso falar o mesmo de você, gagueja na
hora de mentir.
Eu: Nem sempre, é que você me pegou de surpresa.
Entramos dentro da casa dos meus avós, simples, mais
bonita, cheirava a flores.
Sentamos em uma mesinha de madeira.
Ka: Como está sua mãe?- ela perguntou enquanto fazia a
massa do bolo.
Eu: Como sempre, louca por beleza e fama- ela revirou os
olhos.
Ka: Ela não muda mesmo, mais sinto falta dela.
Eu: Deveria ir visita-la, não espere que ela venha por
que a senhora sabe que ela não vem.
Ka: Não vou atrás de quem não se importa comigo.
Jus: É uma pena que a família de vocês seja tão
desligada- ele disse.
Ka: Infelizmente querido, mais a vida é assim, você luta
para fazer as pessoas felizes e depois ela simplesmente te viram as costas.
Jus: Pois é, minha mãe é bem ligada na minha vó, quer
dizer, minha família é bem unida, não tenho muitos problemas com isso.
Ka: Sorte sua, eu tenho quatro netos, a Debora, Beatrice,
Lendon e Amy, apenas a Debby vem me visitar, os outros apenas me acham uma
velha insignificante.
Eu: A Beatrice gosta da minha outra avó, mais por que ela
tem dinheiro- jus riu.
Ka: Interesseira como a mãe- ela riu- ainda acho que a
Debora é adotada, não é possível que seja filha da Emma.
Eu: Só não gosto de me aparecer e destratar as pessoas
como ela faz, gosto de ver as pessoas felizes, de fazer o bem, mesmo que depois
elas me virem às costas.
EMMA P.O.V
Acordei pelo barulho do meu celular tocando, pensei em
ignorar, mais poderia ser alguém importante, pedindo para eu ser capa de
revista.
Olhei no visor, numero desconhecido, atendi.
Eu: Alo- eu disse calmamente.
Amy: Tia onde está a Debby, estou ligando a horas e só
cai na caixa postal.
Eu revirei os olhos, pirralha insignificante.
Eu: Você me acordou do meu sono de beleza para saber da
rebelde da Debora?
Amy: Desculpe tia, mais a senhora podia passar o celular
para ela?
Eu: Ok, fazer o que né.
Me levantei da minha cama perfeitamente macia, calcei
minha pantufa e caminhei até o quarto da Debora.
A porta estava entre aberta, o que era estranho, o quarto
dela vive trancado.
Entrei nele e as luzes estavam apagadas, acendi as mesmas
e notei que o quarto estava vazio.
Vi um papel jogado em cima da sua cama perfeitamente
arrumada.
AAAAA- eu gritei ao terminar de ler, até o celular caiu
no chão.
Era ele, tudo culpa dele, eu não gostei desse garoto
desde que vi ele pela primeira vez, sempre tive um mal pressentimento conta
ele.
Ele não passa de um inseto e eu tenho que esmaga-lo o
mais rápido possível, antes que ele prejudique mais a minha filha e toda a
minha família.
Corri para meu quarto aos prantos e vi o meu marido se
arrumando em frente ao espelho.
Eu: John...nossa filha...- eu disse enquanto chorava.
Jo: O que foi Emma, o que tem nossa filha?- ele perguntou
tentando me acalmar.
Eu: Ela fugiu com o Justin- ele me olhou confuso.
Jo: Nossa filha nunca faria isso.
Eu: Então olha- eu entreguei a ele o bilhete.
Jo: Isso não pode ser verdade- ele disse tapando a boca
em ato de desespero.
Ele correu para fora e eu fui atrás.
Procuramos pela casa toda, perguntamos aos vizinhos, mais
nada de noticias delas, ninguém a viu.
Jo: Liga para a Amy, ela deve estar lá.
Eu: A Amy me ligou hoje e disse que ligou no celular dela
e só cai na caixa postal.
Jo: Nossa- ele bateu na própria testa- é claro.
Eu: O que?- eu perguntei confusa.
Jo: O segurança, ele deve ter visto ela, como fomos
burros em não perguntar.
Corremos para onde o segurança se encontrava, como
sempre, perto da porta principal.
Jo: Raphael, por a caso você viu nossa filha saindo, ontem
a noite ou hoje de manha?
Ra: Sim, ela e o namorado saíram ontem anoite na moto
dele.
Eu: Ai que odeio, tudo por causa daquele verme- eu falei
irritada.
Jo: E por que você deixou?- ele falou bravo.
Ra: Por que quando eu vi a moto do rapaz, eu pensei em ir
atrás dele para ver o que era mais depois a menina apareceu e eu vi os dois se
beijarem, e depois ela voltou para casa trocou de roupa e saiu, ele ficou
esperando ela, os dois saíram juntos, que mal a nisso?
Eu: MUITO SEU IMPRESTAVEL, ELES FUGIRAM, FUGIRAM- eu
gritei bem perto do rosto dele.
Jo: Tudo bem que você não viu mal nisso, alias, se fosse
um sequestro ela gritaria, mais eles se beijaram, tudo bem a culpa não é sua-
eu olhei incrédula para ele.
Eu: Como está tudo bem? Nossa filha fugiu com ele, vai
saber o que ele é, o que ele faz- eu disse caindo em lagrimas outra vez.
Jo: Ela não é criança sabia o que estava fazendo, mais
nós vamos acha-la querida, e vamos logo- ele disse me abraçando.
JUSTIN P.O.V
A noite estava se formando no céu, o que deixava aquela
fazenda da pequena cidade do Kansas, ficar ainda mais bonita.
Eu e a Debby estávamos no celeiro, o avô dela nos ensinou
a andar de cavalo, e pediu que os colocássemos lá de volta.
Jus: Eu adorei seus avós, eles são bem animados, não
deixem a idade abalar eles.
De: Isso é o que eu mais gosto neles, a alegria, eles não
deixam as dificuldades da vida abalar eles, isso é bem legal.
Jus: Quando minha barra estiver limpa, podemos voltar
aqui- ela sorriu.
De: Além de andar de cavalo, pescar e tomar banho no rio,
tem uma coisa que eu adorava fazer quando vinha aqui.
Ela puxou minha mão para o fundo do celeiro, onde tinha
uma escada. Subimos ela, e tivemos aceso a parte de cima, onde era aberto na
frente e tinha uma visão linda para as estrelas.
Sentamos no chão mesmo e ficamos admirando aquela vista.
De: Eu ficava a noite toda olhando isso, e depois via o
nascer do sol.
Eu: Duvido que você aguentava- ela riu e revirou os
olhos.
De: É mais foi aqui minha primeira vez- eu olhei
assustado para ela.
Eu: Mentira, você era virgem quando agente transou- eu
falei serio.
De: É brincadeira amor- ela gargalhou, precisava ver sua
cara.
Eu: Não tem graça.
De: Isso é ciúme de eu ter transado com outro cara?- eu
assenti- pode ficar despreocupado, minha primeira vez foi com você, e você
deveria ter notado, já que eu não sabia fazer quase nada.
Eu: Pratica é tudo- eu sorri malicioso.
De: Hum...Está me convidando pra praticar?- ela disse de
forma sexy.
Eu: Se você quiser- ela riu safada.
Ela deitou em cima de mim e tirou minha blusa, e depois a
me beijar loucamente.
Troquei de posição e tirei sua roupa, comecei a beijar
seu corpo.
Tirei seu sutiã e comecei a chupar seus seios, a
mordê-los, e ela gemia.
Tirei sua calcinha e penetrei dois dedos na sua “amiguinha”,
ela demorou um pouco e gozou.
Ela tirou minha calça e depois minha box e começou a me
masturbar, ai como aquilo era bom.
Abri suas pernas lentamente e quando eu ia...
De: A camisinha, já fizemos uma vez sem, não podemos
arriscar...
Eu: Shiii- eu coloquei um dedo em seus lábios- depois
beba anticoncepcional, mais agora vamos aproveitar.
Ela sorri safada e tomou meus lábios.
Penetrei nela e comecei a fazer movimentos calmos, depois
fui amentando.
De: haaaa Jus- ela gemia enquanto arranhava todas as
minhas costas.
Ela gozou primeiro depois eu, e eu tombei ao seu lado.
Eu: Espero que seus avós não tenham visto isso- ela riu e
vestiu sua roupa.
De: Meus avós devem estar aproveitando também.
Vesti minha calça, coloquei minha blusa preta e meu tênis
e voltamos para o quarto.
De: Vai ser difícil achar anticoncepcional aqui- ela
disse enquanto revirava a caixinha de remédios.
Ka: O que procura querida?- ela perguntou nos assustando.
De: É...é...- ela gaguejou.
Eu: Anticoncepcional- eu falei de uma vez.
Ka: Por que?
De: É...que..
Ka: Já saquei- Eu e a Debora nos entreolhamos assustados -
quer acabar com as espinhas né?
Suspiramos aliviados.
De: É- ela mentiu.
Ka: Sabe que isso não funciona, é puro mito, até perigoso
sem recomendação medica, e você não tem espinhas.
De: Tenho uma, só uma, mais já funcionou comigo, pode
ficar tranquila vovó- ela assentiu e pegou outra caixinha de remédio.
Ka: Aqui está- ela entregou a cartela a ela.
De: Obrigado, mais por que tantos remédios vovó?
Ka: Sou precavida- ela sorriu- boa noite meus amores.
Ela saiu da cozinha.
De: Nossa que sorte, pensei que ela ia descobrir o que
fizemos, ela me mataria na certa- eu ri.
Ela bebeu o remédio e fomos para o quarto de hospedes.
Cada um foi para um quarto, o avô dela não nos deixou
dormir juntos.
Deitei na cama e quando ia pegando no sono...
Meu celular toca. Olhei o visor, era o Jake, atendi na
hora.
Eu: Fala cara- eu disse meio baixo, não podia arriscar
que os avós dela ouvisse a conversa, uma vez que o quarto deles era ao lado.
Jake: O Martin foi pego, ele foi preso, ele e todos os
capangas dele, e em breve seremos nós.
Eu: Como é que é?
***Ola beliebers :)
O negocio ta ficando feio para o Justin :/
O clima vai ficar tenso nos proximos capitulos, os capitulos que vão vir prometem.
AGUARDEM.
Bjs Vitória :)
♥♥♥
show Ameeii
ResponderExcluiru.u ameiii mas ele nao pode ser preso continua
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