Ultimo
capitulo
Um mês depois...
A perfeição não existe,
nada na vida é tão bom que possa ser absolutamente perfeito.
Mais com muito esforço e
amor, você consegue deixar as coisas tão boas ao ponto de ser quase a
perfeição.
Era como minha vida com
o Justin, não éramos o casal mais bonito dos Estados Unidos, não éramos o mais
unido, quase sempre brigávamos por uma coisa, mais nos amávamos tanto que
apesar de sermos meios desleixados e briguentos, conseguíamos fazer nossos
momentos serem maravilhosos.
***
Bom...vou contar como
está minha vida.
Eu comecei a trabalhar
em uma instituição de ajuda aos necessitados, esse sempre foi meu sonho, ser
assistente social. É meu prazer ajudar as pessoas, de bebês recém-nascidos até
idosos.
Meu pai se aposentou da
empresa dele, passando o cargo de chefe para o meu irmão e adivinha para quem
foi o antigo cargo do meu irmão?
Isso mesmo, Justin está
trabalhando na empresa do meu pai como vice-presidente, é até engraçado vê-lo
todo autoritário e vestido naqueles ternos chiques, ao invés de vê-lo com
aquelas roupas super swags e carregando uma arma na mão, como ele fazia
antigamente.
Amy parou de ser aquela
patricinha insuportável e começou a me ajudar com alguns trabalhos sociais.
Beatrice continua chata
como sempre, ela foi chamada para ser capa de varias revistas de moda. Essa com
certeza vai ter um futuro brilhante na vida da fama.
Minha mãe agora que meu
pai esta aposentado, vive viajando com ele, conhecendo vários lugares do pais e
em breve do mundo.
Ela continua sendo a
mulher chique, sofisticada, mais mudou seu humor, não pega tanto no meu pé como
antes.
É isso, acho que está
tudo como eu sonhei e planejei, isso torna as coisas quase perfeitas.
***
Senti a luz do sol
invadir o quarto e queimar minhas costas nuas.
Justin estava com os
braços ao redor do meu corpo, nos deixando coladinhos.
Eu estava na casa dele,
tinha dormido aqui mais uma vez, e a noite passada foi como quase todas as
outras, brigamos mais acabamos na cama.
É assim que somos e isso
não vai mudar.
Tirei uma mecha de
cabelo da minha cara e me despreguicei, batendo sem querer o braço no Justin e
o despertando.
Eu: Desculpa amor- eu
disse culpada.
Jus: Hum...que horas
são?- ele perguntou sonolento.
Virei minha cabeça e
estiquei o braço, pegando o relógio dele em cima da mesinha ao lado da cama.
Eu: São...nove horas.
Jus: Daqui a pouco vou
trabalhar- ele se espreguiçou- dormiu bem?
Eu: Como não vou dormir
bem, sabendo que você esta do meu lado- ele riu e me deu um selinho.
Jus: Nem vestimos nossas
roupas- ele disse levantando o cobertor e deixando a amostra nossos corpos nus.
Eu: Pois é- eu tomei
seus lábios de novo e o selei- eu te amo.
Jus: Eu te amo- ele
sorriu.
Eu: Vem, vamos levantar.
Eu levantei e procurei
meu vestido e o achei jogado em cima da TV, isso que é mira.
Vesti meu sutiã e a
calcinha depois pus aquele vestido coladinho e florido.
Coloquei a minha
sapatilha, arrumei meu cabelo, prendendo depois em um coque bagunçado.
Eu: Não vai levantar?-
eu perguntei ao Justin que me encarava com um olhar sexy.
Jus: Não, gosto de ver
você se arrumando- ele disse colocando os braços atrás da cabeça.
Eu: Vem logo Jus- eu
puxei seu braço e ele levantou.
Justin tomou um banho e
colocou aquele seu terno preto super culto.
Eu: Deixa eu te arrumar-
eu ajeitei a gravata dele e a gola do palitó- esta um gatão.
Ele sorriu e me selou
suavemente.
Descemos para a cozinha
e tomamos o café quentinho que a Pattie tinha terminado de preparar, e comemos
seus biscoitos de chocolate.
A Pattie é a sogra que
eu pedi a Deus, além de linda e meiga, prepara uma comida de me levar aos céus.
Pat: Hoje você vai
trabalhar naquela instituição Debby?- ela perguntou enquanto tomávamos o café.
Eu: Sim, eu trabalho lá
de segunda a sexta, é minha paixão- eu disse antes de beber aquele café
delicioso.
Pat: Acho muito bonito o
que você faz, são poucas as pessoas hoje em dia que se importam em ajudar os
que são mais necessitados- eu assenti.
Eu: Gostaria de ir lá um
dia? Minha prima vai lá de vez em quando me ajudar, se você quiser pode ir
também- ela sorriu animada.
Pat: A eu vou sim, eu ia
adorar.
Eu: O Justin já foi uma
vez.
Jus: É verdade, eu me
vesti de palhaço e comecei a entreter as crianças de lá, acho que elas
gostaram.
Eu: Elas adoraram amor,
você sabe fazer palhaçada como ninguém- ele sorriu convencido.
Pat: Pena que a maioria
das vezes usa para as coisas erradas- eu me segurei para não rir.
Jus: O que a senhora
está insinuando mãe?
Pat: Nada esquece,
termina logo e vai trabalhar- ele fez bico.
Terminamos de tomar o
café, nos despedimos da minha sogrinha e Justin me levou em casa.
Tomei um banho e vesti
uma roupa bem confortável.
Peguei meu celular e
minha bolça, a chave do meu carro e fui até a instituição.
***
O lugar estava cheio de
crianças, estava tendo uma peça de teatro lá. Elas pareciam estar se divertindo
muito.
Fui para a minha sala e
sentei na minha cadeira, comecei a organizar a papelada de lá, todos os
compromissos que tínhamos, obras de caridade, doações para a instituição, tudo
ali marcado naquele monte de papeis.
Ouvi alguém bater na
porta da minha sala.
Eu: Pode entrar- eu
disse.
Natali era uma das
mulheres que ajudavam aqui, ela cuidava da parte de entretenimento.
Nat: Débora temos um
problema- ela disse com uma cara de decepção.
Eu: Qual Nat?- eu
perguntei preocupada.
Nat: Contratamos um
homem para fazer o papel de palhaço na peça e ele ligou agora pouco dizendo que
não vai poder vir por que a filha dele foi para o hospital, e não tem ninguém
que possa fazer, será que seu namorado podia vir aqui de novo?
Eu: Não vai dar, Justin
tem uma reunião hoje no trabalho ele não pode sair.
Nat: Estamos sem saída- ela
disse triste.
E se eu fosse o
palhaço?- uma vós que parecia muito familiar falou.
Tomei um susto ao ver
Chris Will entrar na minha sala com um sorriso de orelha a orelha.
Eu: Chris?- Eu perguntei
meio assustada.
Chris: Oi Debby, eu vim
aqui te ver- ele se sentou a cadeira a frente da minha mesa.
Eu: Por quê?
Chris: Saudade,
arrependimento.
Eu: Arrependimento?- eu
perguntei confusa.
Chris: Por ter brigado
com seu namorado, por ter mentido, por ter te feito tão infeliz.
Eu: Você me fez feliz no
intuito de me fazer feliz e deu tudo errado.
Chris: Pois é- ele
riu- foi exatamente assim, eu pensei que
se ficasse comigo ia ser a mulher mais feliz do mundo, mais eu estava errado.
Eu: O que te fez cair na
real?
Chris: O Justin, eu vi o
que ele fez por você, o quanto ele te ama e você o ama, e eu vi que só ele pode
te fazer feliz do jeito que eu nunca faria- ele disse triste.
Eu: Não fala isso Chris,
você é um ótimo amigo, ou era um ótimo amigo- ele riu fraco.
Chris: Pena que você me
vê só como amigo- ele falou triste.
Eu: Já falamos sobre
isso- eu disse não gostando do rumo da conversa.
Chris: Tudo bem, você me
perdoa?
Eu: Claro- ele sorriu-
vem me dar um abraço.
Ele me apertou contra
seus braços com toda a intensidade, e depois me deu um beijo na testa.
Eu: Então- eu comecei-
vai me ajudar com a peça?
Chris: Sim, onde está a
fantasia?
Eu: Em cima do armário-
eu disse apontado para o armário azul- não consigo te imaginar vestido de
palhaço.
Chris: Nem eu, mais tudo
na vida tem sua primeira vez- ele pegou a fantasia que estava embrulhada em um
saco transparente- vou me trocar, onde fica o banheiro?
Eu: Nesse corredor a
penúltima sala- ele assentiu e saiu.
Não consigo acreditar no
que acabou de acontecer, Chris Will veio me pedir perdão, logo ele, eu jurei
que nunca mais o veria, que nunca mais ia perdoá-lo. A vida realmente da
voltas.
Uns minutos depois eu
sai da minha sala e me sentei em um dos bancos onde ficava todas as crianças
que assistiam a peça.
Sorri de orelha a orelha
quando o vi entrar, falando de um jeito estranho, e fazendo palhaçada.
Chris caiu umas cinco
vezes, acho que ele não estava muito confortável com aquele sapato de
palhaço.
As crianças morriam de
rir dele, inclusive eu. O jeito desengonçado dele era o mais engraçado.
Foi ai que eu me lembrei
do Justin, e o quanto ele se divertiu vindo aqui me ajudar.
Aquele Chris era o Chris
que eu conheci, o engraçado, carinhoso, divertido, amoroso, não o Chris que
mentiu pra mim, bateu no meu namorado, humilhou ele. Com certeza meu melhor
amigo de infância estava de volta ali me ajudando no meu trabalho, fazendo o
que ele sabia fazer de melhor, divertir as pessoas.
No final da peça, as
crianças foram levadas para a cantina para comer, e eu voltei para minha sala,
para os papeis que eu tinha que organizar.
Christopher entrou, com
a fantasia na mão e com a cara molhada
de água, limpando com o pano o resto da maquiagem de palhaço que ele fez.
Eu: Você se saiu muito
bem- eu disse sorrindo.
Chris: Lembra quando
agente era criança, eu era o mais besta da nossa turma de amigos, era o que
mais fazia piadas, não levava nada a serio- eu ri ao me lembrar.
Eu: É verdade eu me
lembro, e você uma vez fez uma brincadeira de mau gosto com um garoto da escola
tentando ser engraçado e ele te bateu e obrigou você a beijar a irmã dele, a
garota do cabelo infestado de piolhos e banguela- eu disse rindo.
Chris: O pior que foi
meu primeiro beijo, e ela tinha espinhas perto da boca, e uma até estourou
enquanto agente se beijava- eu fiz cara de nojo.
Eu: Credo- eu bati no
ombro dele- mais sabe, mudando de assunto, obrigado por ter feito isso, foi uma
ótima prova de amizade.
Chris: Não existe prova
maior de amizade de que pagar um mico daquele na frente de tantas gatas- eu o
olhei confusa.
Eu: Que gatas?
Chris: Qual é, aquela
sua amiga Nati é linda- eu sorri maliciosa.
Eu: Ela é solteira.
Chris: Vou pedir o
numero dela depois- ele piscou pra mim e eu ri- bom Debby, vou indo, tenho que
trabalhar- ele me abraçou mais uma vez.
Eu: Eu também- eu
correspondi ao abraço- foi ótimo te ver, e não ter mais raiva de você.
Chris: Foi bom te ver
também, você ficou uma linda mulher- eu corei.
Eu: Tchau.
Chris: Tchau.
Ele abriu a porta e
antes de sair me mandou um beijo.
Com todos os defeitos
dele e as raivas que ele me fez passar, Chris ficaria sempre guardado em meu
coração.
***
Já estava de noite, eu
estava fechando a instituição e pronta para voltar pra casa.
Meu celular tocou e eu o
peguei na bolsa, era o Justin.
Eu: Fala amor- eu disse.
Jus: Eu vou ter uma
reunião agora, quer vir e me esperar aqui?
Eu: Sim, vou indo pra ai
então, beijos.
Jus: Tchau- ele
desligou.
Entrei no meu carro e
fui até o prédio onde ele trabalhava.
***
Adentrei aquela sala que
cheirava ao perfume mais fino que existe, fui até o balcão da secretaria.
Eu: Oi, eu posso esperar
na sala do Justin?- eu perguntei a Gisele, a secretaria desse departamento.
Gi: Fica à-vontade
Débora, ele vai sair da reunião daqui uns vinte minutos- eu sorri e entrei na
sua sala.
A sala do Justin era
grande, suas paredes pintadas de brancos.
Tinha um sofá de couro,
uma mesinha com café e um filtro com água.
Sua mesa ficava a frente
de uma janela enorme onde se tinha uma bela visão da cidade.
Me sentei na sua cadeira
de couro e liguei seu computador, vendo no papel de parede, uma foto nossa na
praia.
Fiquei vendo algumas
coisas na internet, até ele entrar na sua sala, com uma pasta na mão, e um
sorriso lindo no rosto.
Eu: Oi meu amor- eu
disse levantando e selando nossos lábios- como foi a reunião?
Jus: Ótima, conseguimos
fazer um empresário comprar uma de nossas propriedades- ele disse todo
sorridente.
Eu: Eu também tenho uma novidade.
Jus: Qual?
Eu: Chris Will foi hoje
me ver- ele franziu o cenho.
Jus: O que aquele puto
queria?- ele perguntou irritado.
Eu: Calma, ele foi me
pedir desculpa, disse que estava arrependido de tudo o que fez pra mim e pra
você.
Jus: Sei- ele disse
desconfiado.
Eu: É verdade Justin.
Jus: Tanto faz, o que
mais ele fez?- ele se sentou na sua poltrona de coro.
Eu: Você nem vai
acreditar no que ele fez- eu me sentei no seu colo e ele abraçou minha cintura-
o cara que ia fazer o palhaço na peça não pode ir e ele se ofereceu.
Jus: A fala serio,
primeiro ele quer minha garota, e depois quer tomar meu papel na peça- eu ri
dele.
Eu: Ele se saiu muito
bem.
Jus: Melhor que eu?- ele
perguntou fazendo bico.
Eu: Não, você é o
melhor- eu sussurrei em seu ouvido.
Jus: Eu sei- ele disse
convencido.
Eu: Você se acha demais-
ele riu.
Jus: Me da um beijinho
vai- ele fez bico.
Eu: Não.
Jus: Então eu obrigo-
ele segurou meu rosto e selou nossos lábios.
Ele pediu passagem de
língua e eu cedi, dando um beijo lento e gostoso ao mesmo tempo.
Não a nada melhor que
beijar o Justin.
Separamos nossos lábios
e ficamos com a testa colada, olhando um nos olhos do outro.
Jus: Vai ficar na minha
casa hoje?
Eu: É hoje o jantar de
despedida dos meus pais.
Jus: É mesmo, tinha me
esquecido, mais por que vai ser mesmo?
Eu: meus pais vão viajar
amanha para a Itália e vão passar um mês lá.
Jus: Então eu vou passar
em casa, e te vejo lá, ou você quer ir comigo?
Eu: Não eu vou para casa
também- eu dei um selinho nele e me levantei, pegando minha bolsa em cima da
mesa.
Jus: Até daqui a pouco.
Eu: Até- ele beijou
minha testa e eu sai.
Fui para minha casa e
encontrei a casa toda decorada.
O que era para ser um
jantar, minha mãe vai transformar em uma festa.
Eu: Senhorita Emma, isso
é um jantar de despedida, não uma festa de aniversario ou casamento- eu disse
enquanto ela coordenava a decoradora.
Emma: Quero que seja
perfeito para eu levar de lembrança para a Itália- ele disse animada- o Justin
vai vir.
Eu: Sim, ele só vai
passar em casa e se arrumar.
Emma: Então vai se
arrumar também e fica bem linda, por que eu convidei umas trinta pessoas, todas
muito elegantes.
Eu: Já estou até vendo
que isso vai ser um saco- eu bufei.
Emma: Sua avó ligou,
disse que vai vir nos visitar quando eu voltar de viajem.
Eu: Eu falei com ela,
pedi desculpas por tudo o que aconteceu, coitado dos meus avós- eu disse
triste.
Emma: Digo o mesmo,
agora vai se arrumar- eu assenti e subi para meu quarto.
Tomei um banho demorado,
me arrumei, passei uma maquiagem leve e estava pronta.
Desci as escadas e me
sentei para esperar o Justin.
JUSTIN P.O.V
Além de jantar de
despedida, essa noite seria uma das mais especiais.
Coloquei aquela caixinha
dentro do meu bolso, terminei de arrumar meu cabelo.
Pat: Esta pronto
Justin?- ela perguntou entrando no meu quarto.
Eu: Eu estou, e um pouco
nervoso, hoje tem que sair tudo do jeito que eu planejei.
Pat: Vai ser perfeito
querido, agora da um beijo na mãe- eu beijei sua bochecha e a abracei, ela
correspondeu.
Eu: Te amo mãe- ela riu
e desfez o abraço.
Pat: Também te amo,
agora vai- eu assenti e sai do meu quarto.
***
A mansão estava como eu
esperei, toda decorada e cheia de gente esnobe.
Mais isso não importava,
o que importava era que a Débora estava ali, linda como sempre, sorrindo pra
mim.
Eu: Oi princesa- eu a
segurei pela cintura e tomei seus lábios.
Deb: Você está um gato-
ela disse me medindo de cima a baixo.
Eu: Façam das suas as
minhas palavras- ela mordeu os lábios e sorriu.
Sentamos em uma das
mesas que tinham ali e ficamos conversando.
O bufe estava delicioso,
tinha champanhe e vinho dos mais caros.
Mais por mais que o luxo fosse bom, eu
preferia estar com a Débora em lugares mais simples, tipo parques, em praias,
ou no meu quarto se é que me entendem. Mais em fim, a simplicidade era o que
deixava nossos momentos incríveis, e eu gostava disso, não de estar em lugar
como esse, rodeado de pessoas ricas e falsas que ficavam nos olhando toda hora
e comentando.
Emma: Eu gostaria de
fazer um brinde- ela disse levantando sua taça- que a nossa viajem seja a mais
perfeita de todas- todos brindaram.
Eu: E gostaria de
pronunciar uma coisa- eu disse me levantando- meu noivado com a Débora.
Todos me olharam
confusos, inclusive ela.
Eu: Débora meu amor eu
gostaria de fazer um pedido- eu peguei em sua mão e a levantei deixando de
frente pra mim.
Me ajoelhei no chão e
peguei a caixinha azul de veludo do meu bolso pondo em suas mãos em seguida.
Eu: Abre- eu disse pra
ela.
Débora abriu com
delicadeza a caixinha, deixando a amostra o anel lindo que eu comprei, que brilhava
muito, só não mais que seus olhos admirados com aquilo que via.
Eu: Aceita se casar
comigo?- ela sorriu de orelha a orelha.
Debby: Claro que eu
aceito- eu levantei e selei nossos lábios.
Todos nos aplaudiram
emocionados, Emma já estava até chorando.
Coloquei o anel em seu
dedo e selei seus lábios mais uma vez.
***
A noite estava linda, a
lua e as estrelas era a única coisa que iluminava aquela praia vazia.
Andávamos de mãos dadas,
segurando na outra nossos sapatos, e afundando nossos pés na areia macia.
Deb: Por que você
resolveu me pedir em casamento no jantar dos meus pais- ela perguntou enquanto
andávamos.
Eu: Bem...eu já queria
pedir isso a um tempo, mais é que eu queria algo especial, não queria aquele
clichê de pedir em restaurantes, eu queria que sua família presenciasse isso,
queria que todos vissem o que eu sinto- ela sorriu- por que? Não gostou?- eu
perguntei meio apreensivo.
Deb: Que isso Justin,
você fez aquele jantar chato, virar a melhor noite da minha vida- ela parou de
andar e olhou em meus olhos- a melhor sem duvidas.
Eu: A melhor vai ser a
do nosso casamento, quero que seja tão especial que marque não só nossas vidas
mais a de todos que vão estar lá- ela me selou rapidamente.
Deb: Você é a melhor
pessoa que eu já conheci Justin Bieber, mesmo tendo ficha com a policia- eu ri.
Eu: Nem cometi um crime
tão grande- eu disse fazendo biquinho.
Deb: O maior crime foi
ter quase matado meus avós de um infarto quando a policia rodeou a casa deles.
Eu: É verdade, quero ver
eles e pedir perdão, aquilo foi a pior coisa que eu já fiz na vida, depois de
ter feito você ser presa também.
Deb: Erros são bons, por
que sem eles não aprendemos a fazer o certo- eu arqueei a sobrancelha.
Eu: É verdade.
Deb: Falei pouco mais
falei bonito né?- ela disse convencida.
Eu: Você nem é
convencida.
Deb: Desculpa se eu sou
a perfeição em pessoa- eu ri debochado.
Eu: Então você vai ter
uma lição.
Ela sorriu maliciosa e
eu a peguei no colo a rodando, fazendo
ela morrer de rir.
Deb: PARA JUSTIN- ela
gritou em meio as gargalhadas.
Eu: Isso é por você se
achar demais.
Deb: TA BOM, EU NÃO ME
ACHO MAIS, AGORA ME POE NO CHÃO.
Eu: Só se você falar, eu
sou feia e despresivel- eu falei a rodando mais ainda.
Deb: EU SOU FEIA E DESPRESIVEL-
ela gritou outra vez.
Coloquei-a no chão, e
ela quase caiu de tão tonta que estava.
Deb: Seu mau- ela me deu
um tapa e fez beicinho.
Eu: Eu te amo.
Deb: Eu te amo mais- ela
disse pondo a mão em minha nuca e me puxando para perto de seu corpo.
Juntei nossos lábios e
coloquei minha mão em sua cintura puxando para mais perto e deixando nenhum
espaço entre nossos corpos.
E foi ali que selamos
nosso futuro, com um baixo calmo e apaixonado.
FIM
Just one kiss on my lips
Apenas um beijo em meus lábios
Was all
it took to seal the future
Bastou
isso para selar o futuro
Just
one look from your eyes
Apenas um
olhar dos seus olhos
Was
like a certain kind of torture
Foi como
um certo tipo de tortura
Once upon
a time
Era uma
vez
There
was a boy and there was a girl
Havia um
rapaz e uma menina
Just
one touch from your hands
Apenas um
toque de suas mãos
Was all
that took to make me fall turn
Foi o que
precisou para eu me apaixonar de volta
Forbidden
love
Amor
proibido
Are we
supposed to be together?
Nós
deveríamos estar juntos?
Forbidden love
Amor
Proibido
Forbidden
Love
Amor
Proibido
Forbidden
Love
Amor
proibido
We
sealed our destiny forever
Selamos o
nosso destino para sempre
Forbidden
Love
Amor
Proibido
Forbidden
Love
Amor
Proibido
Just
one smile on your face
Apenas um
sorriso em seu rosto
Was all
it took to change my fortune
Bastou
isso para mudar minha sorte
Just
one word from your mouth
Apenas uma
palavra da sua boca
Was all
I needed to be certain
Era tudo
que eu precisava para ter certeza
Just one kiss (five)
Apenas um beijo
(cinco)
Just one touch (four)
Apenas um toque em (quatro)
Just one touch (four)
Apenas um toque em (quatro)
Just one look (three)
Apenas um olhar (três)
Apenas um olhar (três)
Just one love (two)
(One)
(One)
Apenas um amor (dois)
(One)
(One)
***
Ola beliebers :)
Proxima fic Destinations Linked
Bjs Vitoria
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