DEBORA P.O.V
Abri meus olhos bem devagar, olhei para a janela a minha
frente fechada deixando a luz do sol passar apenas por seu vidro.
Olhei para o lado e vi Justin dormindo, ele deu um ronco
alto e eu tive de tapar a boca para não rir.
Tirei seus braços de cima de mim bem devagar para não
acorda-lo e levantei do colchão.
Procurei por uma roupa, e achei a blusa que eu estava vestida ontem pendurada
na maçaneta da porta, ri baixo quando vi.
Vesti minha roupa e arrumei meu cabelo.
Uau, eu não sou mais virgem, e minha fixa ainda não caiu.
Foi tão maravilhoso, mais do que eu esperava.
Justin se despreguiçou e abriu os olhos, sorrindo logo
que percebeu meu olhar para ele.
Eu: Bom dia dorminhoco- eu disse me aproximando dele e
dando um beijo em seu pescoço.
Jus: Ótimo dia- ele disse meio lento.
Eu: É melhor se levantar, acho que estamos seguros para
voltar- ele assentiu e levantou.
Ele abaixou para pegar sua box, e deixou um visão ampla
de seu bumbum gostoso, não era muito grande, mais era o suficiente pra eu
apalpar.
Dei um tapa na sua bunda e ele riu.
Jus: Eu que deveria estar fazendo isso- ele riu.
Eu: Quem manda deixar ela em perfeita visão para mim- ele
corou, era a primeira vez que vi ele corado- ta com vergonha amor?- eu
perguntei rindo.
Jus: Eu só fiquei sem graça- ele vestiu a box
rapidamente.
Meu celular tocou, e eu olhei no visor, era a Amy.
Amy: Oi- ela disse apressada.
Eu: Oi Amy- eu sorri.
Amy: Você precisa ir logo para sua casa, sua mãe ligou
aqui e pediu para falar com você e eu tive que falar que você estava dormindo.
Eu: Que droga, obrigado por avisar, eu vou indo, tchau.
Amy: E a foto? Você fotografou ele pelado como eu pedi?-
eu gargalhei.
Eu: Não e nem vou, tchau- eu desliguei.
Eu coloquei meu celular no bolço rindo do que ela falou.
Jus: O que foi?- ele perguntou confuso.
Eu: Ela falou para mim que quando agente transasse era
para eu tirar uma foto sua pelado- ele arregalou os olhos.
Jus: Pra que?
Eu: Sei lá, ela te acha gostoso.
Jus: Disso eu já sei- ele disse convencido.
Eu: Bobo- eu dei um tapa nele- é melhor irmos, minha mãe
já ligou lá na casa da Amy e ela teve de mentir.
Jus: Vamos então- ele terminou de colocar o supra dele e
saímos.
Justin foi embora na sua ninja com o Jake, e eu fui para
a para minha casa no carro do meu pai.
Chegando lá, eu esbarro com um monte de fotógrafos e
minha mãe e a Beatrice posando na sala.
Eu: Posso saber o que isso significa?- eu perguntei
fazendo todos olharem para mim.
Emma: Oi filha, esses fotógrafos são da revista Family
Life, eles vieram fotografar todos nós, seremos capa da revista esse mês- ela
disse toda animada.
Eu: Todos nós vírgula, eu não vou participar dessa
palhaçada- ela franziu o cenho.
Len: Eu também não- meu irmão falou.
Emma: Não perguntei se vocês querem, eu falei que vocês
vão- ela disse autoritária.
Eu: Não adianta mãe, eu não quero ser capa de revista.
Emma: Vem aqui Debora.
Ela me puxou pelo braço até a sala de estar e fechou a
porta.
Emma: Ontem você saiu de casa e disse que ia sair com o
Justin, depois a Amy ligou e disse que você estava dormindo lá, e sempre que eu
pedia para falar com você ela dizia que você estava ocupada.
Eu: Eu sai com o Justin, e depois ela ligou para mim e
pediu para eu dormir lá e eu fui, e se a senhora não conseguiu falar comigo,
era por que eu estava ocupada mesmo.
Emma: Eu espero que você não esteja usando a Amy como
complique para poder dormir com o Justin- meu coração começou bater a mil.
Eu: Se eu tivesse namorando o Chris Will a senhora não se
importaria né, claro, ele é podre de rico.
Emma: É verdade, mais eu conheço o Chris desde bebê, ele
cresceu aqui em casa com você e seus irmãos, ele vivia vindo aqui, mais o Justin
apareceu de um dia para o outro, e você vive saindo com ele sem dar satisfações
e isso está começando a preocupar eu e seu pai.
Eu: Desde quando a senhora se importa comigo?
Emma: desde o dia em que eu descobri que eu descobri que
estava gravida de você, eu posso parecer insensível, mais eu amo meus filhos.
Eu: Então vamos fazer um trato, eu pouso para essa
revista, convenço o Lendon a pousar também e você e o papai param de me encher
o saco por causa do Justin- eu estendi minha mão para ela- aceita?
Emma: Aceito- ela apertou minha mão, o que minha mãe não
faz para aparecer?
Eu convenci meu irmão, o que não foi fácil por que assim
como e ele odeia essas coisas. Uma mulher da revista foi me maquiar.
Finalmente a seção tortura acabou e eu finalmente fiquei
livre daquele vestido pesado e daqueles fleches malditos.
Nunca vou entender o que minha mãe vê nessa vida, o que
essa vida sem privacidade tem de tão atraente.
Tomei um banho, vesti meu vestido de malha florido,
peguei meu celular e fone de ouvido e me deitei na cama, coloquei a musica
“Heart Attack” da Demi Lovato, e relaxei, até finalmente cair no sono.
(...)
JUSTIN P.O.V
Eu estava no galpão, como sempre no galpão.
Sinceramente estou cansado disso, ou o Martin me põe como
um de seus capangas, ou eu nunca mais venho para esse muquifo.
Chaz estava sentado no sofá grande que ficava perto dos
pacotes de droga. O coitado estava exausto, sua cabeça estava caída para trás e
sua boca aberta.
Só de pensar que foi eu que trouxe ele para esse caminho,
me arrependo de ter quase destruído a vida do meu melhor amigo.
Eu: Chaz- eu disse sacudindo ele.
Ch: A o que é?- ele disse esfregando os olhos.
Eu: Você está acabado cara, vai para casa e descansa, eu
tomo conta disso aqui- ele me olhou apreensivo.
Ch: Mais o Martin...
Eu: Que se foda o Martin, você tem sua vida precisa
descansar, voltar para casa anda- eu puxei o braço dele e ajudei com a mochila-
acha seguro dirigir com sono? Qualquer coisa eu te levo.
Ch: Não precisa cara, você já está fazendo o bastante,
obrigado- ele me abraçou pôs sua mochila nas costas e saiu.
Para minha má sorte eu fiquei sozinho, sem Chaz, sem
Jake, sem ninguém, aquele lugar estava completamente vazio.
Peguei meu celular e disquei o numero do Martin, tinha
que avisa-lo.
Caixa postal, ótimo.
O vagabundo deve estar comendo putas e enchendo a cara,
enquanto eu fico nessa porra de galpão.
Quer saber, que se dane. Peguei minha mochila e a chave
da minha moto, guardei a arma que eu carregava dentro de um armário que tinha
lá.
Enquanto saia do galpão, ouvi umas risadas altas, e um
tiro.
Xxx: Não tem ninguém nessa bagaça, podemos pegar o que quisermos-
eu ouvi uma vós masculina falar.
Puta merda, eu estava sozinho, e sem arma, minha única opção
era me esconder, por que se eu me entregasse eles me matariam.
Me escondi atrás de uma porta, deixei ela entre aberta
para eu ver o que eles fariam.
Dois entraram e pegaram três pacotes de drogas, outras
arrombaram o cofre e pegaram um saco de grana.
Martin era o cara mais irresponsável que eu conheço, ele
não está nem ai para a segurança desse bosta de galpão, por isso fomos
roubados.
Eles finalmente foram embora, eu chequei com a cabeça se
estava realmente sozinho de novo.
Liguei para o Jake, ele atendeu na quinta chamada.
Ja: Fala- ele disse.
Eu: Fomos roubados, ROUBARAM ESSA PORRA DE GALPÃO- eu
chutei com ódio uma parede.
Ja: MAIS QUE BOSTA, COMO VOCE DEIXOU ISSO ACONTECER?- ele
gritou desesperado.
Eu: Eu estava sozinho, eu já ia embora então guardei
minha arma, e quando eu estava saindo, eles chegaram, queria que eu fizesse
oque?
Ja: O pior não é o roubo, Martin tem vários desses
galpões, o problema é que ele vai te matar na seta, por não ter sido leal.
Eu: MAIS EU NÃO TINHA OPÇÃO- eu gritei- ou eu os deixava
roubar, ou eu morreria.
Ja: Você vai morrer de qualquer jeito, sabe que ele vai
te matar- eu bati minha mão na testa- cara como seu melhor amigo e parceiro, eu
vou te ajudar a fugir do Pais, e te aviso quando poder voltar.
Eu: Não posso fugir, não tenho dinheiro o suficiente para
me manter em outro Pais, e se eu tiver fixa com a policia? Ai é que eu não vou
mesmo.
Ja: Então vai para outra cidade sei lá.
Eu: Ok, me encontra na minha casa e agente combina isso.
Já: Combinar? Cara você não tem tempo para combinar, tem
que sair de Atlanta HOJE.
Eu: Deixa ao menos eu me despedir da minha família e da
minha namorada?
Ja: Ok, te dou quatro horas, te ligo- ele desligou.
Fui direto para a mansão da Debora, não podia simplesmente
fugir e saber que a garota que eu amo está morrendo de preocupação, eu morreria
por isso.
Tudo estava fechado, tinha até um segurança na porta.
Me esquivei até os fundos da casa e vi a janela que dava aceso
ao quarto da Debby. Taquei uma pedra lá e ela abriu, abriu um lindo sorriso ao
me ver.
Fiz um sinal com a mão para que ela viesse, e uns minutos
depois ela apareceu pelas portas dos fundos.
De: Oi meu amor, o que está fazendo aqui?- ela perguntou
me selando depois.
Eu: Roubaram o galpão e o culpado sou eu por está sozinho
e desarmado, se o Martin descobrir ele vai me matar da forma mais cruel possível,
vou embora e não sei se vou voltar- eu falei rapidamente, nessas horas não dá
para enrolar.
Ela balançou a cabeça e começou a chorar compulsivamente.
Eu: Não chora amor, vai ficar tudo bem- eu a apartei
forte contra meus braços.
De: Como vai ficar tudo bem? Você está em sentença de
morte e eu não posso fazer nada para ajudar.
Eu: Você já me ajuda muito parando de chorar, isso está
acabando comigo- eu limpei suas lagrimas- não vai existir um cara no mundo que
ame você como eu amo- eu disse segurando seu rosto e a fazendo olhar bem em
meus olhos.
Ela tomou meus lábios desesperadamente, era o ultimo
beijo, eu sentia.
De: Eu vou com você- ela disse separando nossos lábios.
Eu: Não, de jeito nenhum, eles podem matar você também-
eu disse desesperado.
De: Prefiro morrer com você a ter que viver sem você- ela
disse com convicção- meus avós moram em um sitio no Kansas, afastado de tudo, estaremos
seguros lá.
Eu hesitei em aceitar, mais poderia ser perigoso demais
para ela.
Eu: Não amor, eu não...
De: Está resolvido, vou arrumar uma mochila e vamos
embora daqui a pouco.
Ela me selou mais uma vez e entrou na mansão.
DEBORA P.O.V
Subi para meu quarto, peguei apenas umas roupas e soquei
dentro de uma mochila velha.
Vesti uma calça jeans justa, uma regata larga e meu star
de cano longo, deixei meu cabelo solto.
Peguei um papel e uma caneta e comecei a escrever.
Com lagrimas nos olhos, e dor no coração, deixei a carta
em cima da cama.
Desci tentando fazer o mínimo de barulho, e encontrei
Justin parado perto da moto.
De: Vai dar tudo certo- eu disse abraçando eles e selando
seus lábios.
Subimos na moto e fugimos na escuridão da noite.
***
Exagerei no drama hoje né kkkk
mais gente, eu estava terminando de planejar essa fic, e eu garanto que vai ficar muito BOA, eu juro.
A historia só começa apartir desse capitulo, os outros eram só perca de tempo.
Por favor continuem lendo ok ;)
bjs da Vitoria.