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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Forbidden Love capitulo 4


JUSTIN P.O.V
Eu estava na minha cama, mexendo no meu Notebook olhando o facebook de umas garotas que o Chaz me apresentou.
Fechei meu note, levantei da cama, dobrei meu cobertor, peguei a toalha, tomei um bom banho, vesti apenas um short jeans e meu chinelo.
Desci para tomar café da manha, e vi minha mãe de avental mexendo a panela.
Eu: Bom dia Pattie- eu disse pegando um bolinho.
Pat: Bom tarde- ela riu- acordou atrasado mocinho, já são uma hora- olhei para o relógio confuso, ela tinha razão.
Eu: Droga, a garota chega duas horas- bati na minha testa.
Pat: é hoje que sua amiga vem aqui?- ele perguntou.
Eu: Sim- me sentei em uma cadeira- vamos decorar essa casa, deixar ela bem linda, e por favor faça uma comida chique, sabe tipo, a sei lá, uma coisa que rico come.
Pat: Mais por que isso?- ela perguntou confusa.
Eu: É menina é podre de rica, mora em um castelo, é filha do John Stewart aquele empresário que o pai admira- ela arqueou a sobrancelha.
Pat: Justin você não deveria ter chamado ela, vamos passar vergonha, nossa casa é bonitinha mais não é uma mansão, minha comida é boa mais não deve ser igual a que ela come- eu bufei.
Eu: Foi por isso que eu preferi ir lá aquela vez, mais não deu certo, os pais dela estavam brigando e ela ficou tão sem graça, coitada.
Pat: Vamos fazer o nosso melhor então, já que...
A campainha tocou, e eu senti meu coração explodir, Porra nem deu tempo de eu enfeitar a casa.
Pat: Vai lá Jus- ela disse.
Me levantei e abri a porta, e dei de cara com a Debby.
Ela estava tão simples, com o cabelo solto, um short curto deixando a mostra suas pernas lindas, uma blusinha e um tênis. Carregava no ombro uma bolça grande.

Ela sorriu timidamente.
Eu: Entra ai- eu abri passagem.
Pat: Oi, eu sou a mãe do Justin- minha mãe disse vindo até ela.
Deb: Oi, podia jurar que era irmã dele- ela disse sorrindo e depois cumprimentou minha mãe com um beijo no rosto.
Pat: Obrigado pelo elogio- ela disse timidamente- você já almoçou querida.
Deb: Para falar a verdade não, sai de casa cedinho, eu estava no centro comprando umas coisas para por na maquete.
Pat: Então eu vou terminar de preparar o almoço e já chamo vocês, fica a vontade.
Deb: Obrigado.
Eu: Vem- eu a puxei pela mãe até meu quarto.
Ela olhou para os lados com um olhar curioso, depois colocou tudo em cima da cama e se sentou na mesma.
Deb: Seu quarto é muito sua cara- eu ri pelo nariz.
Eu: Lindo igual a mim- ela riu.
Deb: Posso tirar meu tênis?- eu franzi o cenho- não tenho chulé- eu ri.
Eu: Fica a vontade- ela tirou o tênis e colocou em um canto do quarto, depois prendeu seu cabelo em um coque bagunçado.
Eu tirei as coisas da bolça e espalhei na cama, e nós começamos a fazer.
Deb: Posso saber por que você abandonou os estudos?- eu franzi o cenho.
Eu: Não queira saber- eu disse rindo.
Deb: Por que?
Eu: É uma historia complicada, se eu te contar, você cai para trás e morre- ela revirou os olhos rindo.
Enquanto ela estava super concentrada na maquete, eu olhei para ela e vi o quanto eu fui cego esse tempo todo e não enxerguei o quanto ela era linda.
Suas bochechas pareciam maças e era rosadinhas, e ela tinha uma pintinhas espalhadas pelo rosto igual eu.
Seus olhos verdes, ou seriam azuis? Só sei que são lindos.
Não consegui desviar meu olhar, até que o olhar dela se encontrou com o meu e ficamos nos olhando em silencio.
Meu coração bateu forte, e eu desviei o olhar.
Percebi que ela ainda me olhava, e quando olhei pra ela, ela estava olhando para meu peitoral e mordendo os lábios.
Eu: Eu sei que sou gostoso- eu disse fazendo ela rir.
Deb: Nossa que vergonha- ela disse super corada.
Eu: Não tem problema, você também é linda- seu olhar se encontrou com o meu outra vez e...
Pat: GENTE VEM ALMOÇAR- minha mãe gritou quebrando o clima.
Eu: Vem- eu disse pegando na mão dela e a levando.
Nos sentamos a mesa e minha mãe serviu uma macarrão ao molho branco.
Eu: Mãe o que eu disse sobre...
Deb: Uau, adoro macarrão a molho branco, minha vó sempre faz quando eu vou para a casa dela- ela disse molhando os lábios e fazendo minha mãe rir.
Pat: Que bom que você gosta- minha mãe disse e olhou pra mim.
Comemos aquela delicia, e a Debora dizia a toda hora o quanto estava bom. Depois tomamos Coca-Cola e comemos de sobremesa mousse de limão.
Deb: Meu Deus, eu tenho que vir mais vezes aqui- ela disse enquanto saboreava o doce.
Pat: Será sempre bem vinda- ela sorriu.
Deb: O Justin já experimentou a comida da Trina, é uma delicia, estão convidados para ir lá em casa um dia- eu e minha mãe nos entreolhamos, ir na casa dela de novo é a ultima coisa que me passa na cabeça.
Depois que comemos, voltamos para meu quarto e terminamos de fazer o trabalho.
Deb: Eu adorei vir aqui, sua mãe é um amor e cozinha muito bem- ela disse enquanto recolhíamos as coisas.
Eu: Pois é, você não tem ideia do quando a lasanha dela é boa, um dia...
Fomos interrompidos pelo meu pai abrindo a porta.
Jer: JUSTIN NÓS- ele parou de gritar quando viu a Debora- Oi- ele disse sorrindo sem graça.
Deb: Oi- ela falou corada.
Eu: O que você quer Pai?- eu perguntei confuso.
Jer: Precisamos conversar seriamente, agora- ele disse bravo.
Eu: Eu não fiz nada- eu falei erguendo as mãos em ato de defesa.
Jer: Não é o que você fez, é o que você não fez.
Eu: Não podemos falar outra hora.
Jer: Não.
Olhei para Debora e ela olhava pra o chão super corada.
Eu: Eu já volto gata, espera ai- eu passei a mão no rosto dela e a deixei ali.
DEBORA P.O.V
Eu já estava há uns dez minutos ali no quarto do Justin, ele saiu para conversar com o pai dele a ainda não voltou.
Me sentei na cama impaciente e ouvi uma porta ser fechada com tanta força que me fez pular.
Andei até a porta do quarto e abri devagar, vi o pai dele falando alguma coisa rápido com a mãe dele e sai da casa batendo a porta logo depois.
Peguei minhas coisas e a maquete que estava pronta e sai do quarto.
Pat: Você já vai querida?- ela perguntou.
Eu: Eu vou Pattie, muito obrigado por tudo, foi uma ótima tarde- eu a beijei na bochecha- sabe onde o Justin está?
Pat: Ele saiu bravo, deve ter ido para a casa do amigo dele ou sei lá, o pai dele está bravo com ele.
Eu: Eu vi- ela bufou- já vou indo, tchau.
Pat: Tchau.
Abri a porta e sai, fui andando até a calçada e vi o Justin sentado nela com as mãos no rosto.
Deixei minha bolça no chão e me sentei ao seu lado.
Tirei devagar a mão dele do rosto, e depositei um beijo demorado em sua bochecha.
Acariciei sua mão e entrelacei nossos dedos.
Nossos olhares se encontraram e colamos nossa testa, e quando estávamos prontos para nos beijarmos...
A Ferrari da minha prima parou perto de nós.
Ela buzinou para eu entrar.
Eu: Tchau Jus.
Jus: Tchau- ele sorriu fraco.
Entrei no carro da minha prima e fomos embora.
(...)
Eu estava deitada na minha cama pensando nele, ele me chamou de linda, e quase nos beijamos hoje.
Eu estava completamente apaixonada, sorrindo feito uma idiota.
Aquele tanquinho dele, era uma perdição, confesso que tive pensamentos impuros.
Se ele me chamou de linda e ia me beijar, será que posso ter esperanças que ele goste de mim?
Não, com certeza não, por que ele gostaria de mim? Uma magrela, desarrumada, sem graça igual a mim?
Justin deve ter tudo quanto é garotas ao seus pés, muito mais bonitas que eu.
Talvez ele tenha me chamado de linda e ia me beijar por causa do momento, do clima, não que ele goste de mim.
Tentei parar de pensar nele e me levantei da minha cama, indo tomar um banho.
Quando estava saindo do banheiro, vi a Trina no meu quarto.
Eu: Oi Trina- eu disse sorrindo.
Tri: Oi querida, você podia me levar em casa hoje, meu filho está viajando e não tenho como ir, não tem mais ônibus essa hora para meu bairro.
Eu: Claro, vou só me trocar e eu te levo lá- ela sorriu e saiu do quarto.
Vesti uma calça jeans justa, e uma regata, coloquei minha sapatilha e deixei o cabelo solto.
Fomos juntas e peguei a chave do Cadillac Escalade Resimleri.
Sua casa ficava no subúrbio de Atlanta, em uma bairro meio perigoso.
Eu: Você não tem medo de morar aqui Tri?- eu perguntei olhando assustada para as ruas escuras daquele bairro.
Tri: Já me acostumei querida.
Chegamos a sua casa e ela deu um beijo em minha testa e saiu do carro, fiquei olhando até que ela entrasse e ai fui embora.
Fui dirigindo devagar pelas ruas, até que vi uma coisa que me assustou.
Justin encostado em um muro com uns amigos estranhos, ele tinha uma arma na cintura.
Deixei meu medo de lado e parei meu carro em frente a eles, e desci do mesmo caminhando até ele.
Eu: Então é isso que você faz no seu tempo livre Justin Bieber?- ele arregalou os olhos ao me ver.
Jus: O que você está fazendo aqui? Como sabe que eu fico aqui?- ele perguntou assustado.
Eu: É por isso que você abandonou a escola? Para viver na vida do crime?- senti uma lagrima escorrer dos meus olhos.
Jus: Não é isso Debby, é que...
Eu: Que triste Justin, que triste- eu virei às costas e fui entrei no meu carro.
Ele correu até mim e começou a socar o vidro e falar alguma coisa que eu não entendi.
Dei partida no meu carro e olhei pelo retrovisor, Justin me olhava com a expressão acabada.
Então era isso, eu estava, completamente, perdidamente, incondicionalmente apaixonada por um criminoso.
                                                             ***

OLÁ BELIEBERS :)
Capitulo tenso né :/
Mais o proximo promete, há há há.
Bjs Vitoria.


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