JUSTIN P.O.V
Eu estava na minha cama, mexendo no meu Notebook olhando
o facebook de umas garotas que o Chaz me apresentou.
Fechei meu note, levantei da cama, dobrei meu cobertor,
peguei a toalha, tomei um bom banho, vesti apenas um short jeans e meu chinelo.
Desci para tomar café da manha, e vi minha mãe de avental
mexendo a panela.
Eu: Bom dia Pattie- eu disse pegando um bolinho.
Pat: Bom tarde- ela riu- acordou atrasado mocinho, já são
uma hora- olhei para o relógio confuso, ela tinha razão.
Eu: Droga, a garota chega duas horas- bati na minha
testa.
Pat: é hoje que sua amiga vem aqui?- ele perguntou.
Eu: Sim- me sentei em uma cadeira- vamos decorar essa
casa, deixar ela bem linda, e por favor faça uma comida chique, sabe tipo, a
sei lá, uma coisa que rico come.
Pat: Mais por que isso?- ela perguntou confusa.
Eu: É menina é podre de rica, mora em um castelo, é filha
do John Stewart aquele empresário que o pai admira- ela arqueou a sobrancelha.
Pat: Justin você não deveria ter chamado ela, vamos
passar vergonha, nossa casa é bonitinha mais não é uma mansão, minha comida é
boa mais não deve ser igual a que ela come- eu bufei.
Eu: Foi por isso que eu preferi ir lá aquela vez, mais
não deu certo, os pais dela estavam brigando e ela ficou tão sem graça,
coitada.
Pat: Vamos fazer o nosso melhor então, já que...
A campainha tocou, e eu senti meu coração explodir, Porra
nem deu tempo de eu enfeitar a casa.
Pat: Vai lá Jus- ela disse.
Me levantei e abri a porta, e dei de cara com a Debby.
Ela estava tão simples, com o cabelo solto, um
short curto deixando a mostra suas pernas lindas, uma blusinha e um tênis. Carregava no ombro uma bolça grande.
Ela sorriu timidamente.
Eu: Entra ai- eu abri passagem.
Pat: Oi, eu sou a mãe do Justin- minha mãe disse vindo até
ela.
Deb: Oi, podia jurar que era irmã dele- ela disse
sorrindo e depois cumprimentou minha mãe com um beijo no rosto.
Pat: Obrigado pelo elogio- ela disse timidamente- você já
almoçou querida.
Deb: Para falar a verdade não, sai de casa cedinho, eu
estava no centro comprando umas coisas para por na maquete.
Pat: Então eu vou terminar de preparar o almoço e já
chamo vocês, fica a vontade.
Deb: Obrigado.
Eu: Vem- eu a puxei pela mãe até meu quarto.
Ela olhou para os lados com um olhar curioso, depois
colocou tudo em cima da cama e se sentou na mesma.
Deb: Seu quarto é muito sua cara- eu ri pelo nariz.
Eu: Lindo igual a mim- ela riu.
Deb: Posso tirar meu tênis?- eu franzi o cenho- não tenho
chulé- eu ri.
Eu: Fica a vontade- ela tirou o tênis e colocou em um canto
do quarto, depois prendeu seu cabelo em um coque bagunçado.
Eu tirei as coisas da bolça e espalhei na cama, e nós
começamos a fazer.
Deb: Posso saber por que você abandonou os estudos?- eu
franzi o cenho.
Eu: Não queira saber- eu disse rindo.
Deb: Por que?
Eu: É uma historia complicada, se eu te contar, você cai
para trás e morre- ela revirou os olhos rindo.
Enquanto ela estava super concentrada na maquete, eu
olhei para ela e vi o quanto eu fui cego esse tempo todo e não enxerguei o
quanto ela era linda.
Suas bochechas pareciam maças e era rosadinhas, e ela
tinha uma pintinhas espalhadas pelo rosto igual eu.
Seus olhos verdes, ou seriam azuis? Só sei que são
lindos.
Não consegui desviar meu olhar, até que o olhar dela se
encontrou com o meu e ficamos nos olhando em silencio.
Meu coração bateu forte, e eu desviei o olhar.
Percebi que ela ainda me olhava, e quando olhei pra ela,
ela estava olhando para meu peitoral e mordendo os lábios.
Eu: Eu sei que sou gostoso- eu disse fazendo ela rir.
Deb: Nossa que vergonha- ela disse super corada.
Eu: Não tem problema, você também é linda- seu olhar se
encontrou com o meu outra vez e...
Pat: GENTE VEM ALMOÇAR- minha mãe gritou quebrando o
clima.
Eu: Vem- eu disse pegando na mão dela e a levando.
Nos sentamos a mesa e minha mãe serviu uma macarrão ao
molho branco.
Eu: Mãe o que eu disse sobre...
Deb: Uau, adoro macarrão a molho branco, minha vó sempre
faz quando eu vou para a casa dela- ela disse molhando os lábios e fazendo
minha mãe rir.
Pat: Que bom que você gosta- minha mãe disse e olhou pra
mim.
Comemos aquela delicia, e a Debora dizia a toda hora o
quanto estava bom. Depois tomamos Coca-Cola e comemos de sobremesa mousse de
limão.
Deb: Meu Deus, eu tenho que vir mais vezes aqui- ela
disse enquanto saboreava o doce.
Pat: Será sempre bem vinda- ela sorriu.
Deb: O Justin já experimentou a comida da Trina, é uma
delicia, estão convidados para ir lá em casa um dia- eu e minha mãe nos
entreolhamos, ir na casa dela de novo é a ultima coisa que me passa na cabeça.
Depois que comemos, voltamos para meu quarto e terminamos
de fazer o trabalho.
Deb: Eu adorei vir aqui, sua mãe é um amor e cozinha
muito bem- ela disse enquanto recolhíamos as coisas.
Eu: Pois é, você não tem ideia do quando a lasanha dela é
boa, um dia...
Fomos interrompidos pelo meu pai abrindo a porta.
Jer: JUSTIN NÓS- ele parou de gritar quando viu a Debora-
Oi- ele disse sorrindo sem graça.
Deb: Oi- ela falou corada.
Eu: O que você quer Pai?- eu perguntei confuso.
Jer: Precisamos conversar seriamente, agora- ele disse
bravo.
Eu: Eu não fiz nada- eu falei erguendo as mãos em ato de
defesa.
Jer: Não é o que você fez, é o que você não fez.
Eu: Não podemos falar outra hora.
Jer: Não.
Olhei para Debora e ela olhava pra o chão super corada.
Eu: Eu já volto gata, espera ai- eu passei a mão no rosto
dela e a deixei ali.
DEBORA P.O.V
Eu já estava há uns dez minutos ali no quarto do Justin,
ele saiu para conversar com o pai dele a ainda não voltou.
Me sentei na cama impaciente e ouvi uma porta ser fechada
com tanta força que me fez pular.
Andei até a porta do quarto e abri devagar, vi o pai dele
falando alguma coisa rápido com a mãe dele e sai da casa batendo a porta logo
depois.
Peguei minhas coisas e a maquete que estava pronta e sai
do quarto.
Pat: Você já vai querida?- ela perguntou.
Eu: Eu vou Pattie, muito obrigado por tudo, foi uma ótima
tarde- eu a beijei na bochecha- sabe onde o Justin está?
Pat: Ele saiu bravo, deve ter ido para a casa do amigo
dele ou sei lá, o pai dele está bravo com ele.
Eu: Eu vi- ela bufou- já vou indo, tchau.
Pat: Tchau.
Abri a porta e sai, fui andando até a calçada e vi o
Justin sentado nela com as mãos no rosto.
Deixei minha bolça no chão e me sentei ao seu lado.
Tirei devagar a mão dele do rosto, e depositei um beijo
demorado em sua bochecha.
Acariciei sua mão e entrelacei nossos dedos.
Nossos olhares se encontraram e colamos nossa testa, e
quando estávamos prontos para nos beijarmos...
A Ferrari da minha prima parou perto de nós.
Ela buzinou para eu entrar.
Eu: Tchau Jus.
Jus: Tchau- ele sorriu fraco.
Entrei no carro da minha prima e fomos embora.
(...)
Eu estava deitada na minha cama pensando nele, ele me
chamou de linda, e quase nos beijamos hoje.
Eu estava completamente apaixonada, sorrindo feito uma
idiota.
Aquele tanquinho dele, era uma perdição, confesso que tive pensamentos impuros.
Aquele tanquinho dele, era uma perdição, confesso que tive pensamentos impuros.
Se ele me chamou de linda e ia me beijar, será que posso
ter esperanças que ele goste de mim?
Não, com certeza não, por que ele gostaria de mim? Uma
magrela, desarrumada, sem graça igual a mim?
Justin deve ter tudo quanto é garotas ao seus pés, muito
mais bonitas que eu.
Talvez ele tenha me chamado de linda e ia me beijar por
causa do momento, do clima, não que ele goste de mim.
Tentei parar de pensar nele e me levantei da minha cama,
indo tomar um banho.
Quando estava saindo do banheiro, vi a Trina no meu
quarto.
Eu: Oi Trina- eu disse sorrindo.
Tri: Oi querida, você podia me levar em casa hoje, meu
filho está viajando e não tenho como ir, não tem mais ônibus essa hora para meu
bairro.
Eu: Claro, vou só me trocar e eu te levo lá- ela sorriu e
saiu do quarto.
Vesti uma calça jeans justa, e uma regata, coloquei minha
sapatilha e deixei o cabelo solto.
Fomos juntas e peguei a chave do Cadillac Escalade
Resimleri.
Sua casa ficava no subúrbio de Atlanta, em uma bairro
meio perigoso.
Eu: Você não tem medo de morar aqui Tri?- eu perguntei olhando
assustada para as ruas escuras daquele bairro.
Tri: Já me acostumei querida.
Chegamos a sua casa e ela deu um beijo em minha testa e
saiu do carro, fiquei olhando até que ela entrasse e ai fui embora.
Fui dirigindo devagar pelas ruas, até que vi uma coisa
que me assustou.
Justin encostado em um muro com uns amigos estranhos, ele
tinha uma arma na cintura.
Deixei meu medo de lado e parei meu carro em frente a
eles, e desci do mesmo caminhando até ele.
Eu: Então é isso que você faz no seu tempo livre Justin
Bieber?- ele arregalou os olhos ao me ver.
Jus: O que você está fazendo aqui? Como sabe que eu fico
aqui?- ele perguntou assustado.
Eu: É por isso que você abandonou a escola? Para viver na
vida do crime?- senti uma lagrima escorrer dos meus olhos.
Jus: Não é isso Debby, é que...
Eu: Que triste Justin, que triste- eu virei às costas e
fui entrei no meu carro.
Ele correu até mim e começou a socar o vidro e falar
alguma coisa que eu não entendi.
Dei partida no meu carro e olhei pelo retrovisor, Justin
me olhava com a expressão acabada.
Então era isso, eu estava, completamente, perdidamente,
incondicionalmente apaixonada por um criminoso.
***OLÁ BELIEBERS :)
Capitulo tenso né :/
Mais o proximo promete, há há há.
Bjs Vitoria.
Continua vi, ta perfeita demais!!!xoxo thata
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