JUSTIN P.O.V
E lá se foi ela, sem me deixar dar explicações e me
deixando ali de coração partido.
Eu: Porra-eu disse irritado dando um chuto no muro.
Jake: Então é ela Bieber?- ele perguntou colocando a mão
no meu ombro.
Eu: Do que você está falando?
Jake: Da garota que você não para de falar- eu assenti-
muito linda.
Eu: Pensa que eu não sei?
Jake: Mais é uma baita patricinha, viu o carrão dela?
Eu: Ela é rica, mais é muito mais humilde do que muitas
garotas pobretonas por ai- ele riu pelo nariz.
Jake: Você está ferrado Bieber, ela não vai aceitar seu
hobby de criminoso- eu bufei.
Eu: O pior é que eu acho que estou apaixonado- eu tapei
meu rosto com as mãos.
Jake: Pra que paixão, se você pode ter qualquer gostosa
na palma da sua mão?
Eu: Acontece que eu cansei de pegar as garotas por uma
noite e mais nada, de transar com algumas que eu nem sei o nome- eu bufei- hoje
lá em casa, quando ela me viu arrasado por que briguei com meu pai, ela não me
disse nada, apenas me beijou na bochecha e pegou na minha mão e por mais que
isso pareça pouco, mexeu muito comigo, e eu queria mais que tudo beija-la
naquele momento, mais a vadia da prima dela chegou e atrapalhou tudo- chutei o
muro mais uma vez.
Jake: Você prometeu pra mim que nunca falaria esses tipos
de viadagem, eu disse que voltar a estudar era uma furada, viu no que deu, se
apaixonou pela garota da escola- eu gargalhei- to brincando cara, não entendo
muito de amor, mais acho que você deve tentar ficar com ela.
(...)
Estava a caminho da escola na minha ninja.
A noite toda fiquei tentando ligar para ela e nada, ela
não me atendia.
É óbvio que ela não iria hoje, ter que me encarar depois
de tudo.
Estacionei no lugar de sempre, e para minha decepção, não
vi o carro dela lá.
Ajeitei minha mochila nas costas, e entrei na escola
carregando meu capacete na mão.
Entrei na sala de cabeça baixa e andei até minha carteira
e para minha surpresa, ela estava lá, olhando pela janela, certamente olhando
para qualquer canto só pra não olhar para mim.
Eu: Oi- eu disse me sentando.
Ela não respondeu, continuou olhando para fora.
O professor entrou e começou a passar atividades na
lousa.
Eu: Eu queria muito te explicar o que você viu ontem...
De: Não precisa explicar nada- ela disse finalmente me
encarando- eu sei o que eu vi, e sinto muito por você estar estragando sua
vida.
Prof: Fica quieta senhorita Stewart- ele chamou a atenção
dela.
Eu: Eu não estou estragando minha vida, eu sei o que eu
estou fazendo- eu disse em um tom baixo.
De: Ótimo para você.
Eu: Não sei por que você está reagindo assim, ficou tão
solidaria ontem comigo, nós íamos até nos beijar- ela encarou meus olhos.
De: Disse certo, nós íamos- ela falou seco
Prof: Eu disse fiquem quietos- ele falou mais uma vez.
Eu: Agora vai ficar assim toda estresadinha , vê se
cresce ta legal.
De: Cala a boca- ela disse em um tom baixo e irado.
Eu: Não enquanto eu não te explicar tudo.
Prof: JÁ CHEGA- ele gritou- saem da sala os dois.
Ela me fuzilou com os olhos, e se levantou e eu fui atrás.
Ela caminhou até o jardim da escola e encostou na parede,
cruzou os braços e fez bico.
De: Muito obrigado por ter falado alto e o professor ter
nos expulsados, agora é minha segunda expulsão- ela bufou.
Eu: Por que você veio para escola? Achei que não ia
querer me encarar depois do que aconteceu.
De: E não queria mesmo, acontece que temos uma maquete
para entregar.
Eu: Me esqueci desse detalhe- eu bati a mão na testa.
Ficamos em silencio por uns minutos.
De: Posso saber por que você entrou para o crime?
Eu: Maus companhias, me deixei influenciar- ela me olhou
triste.
De: Desculpa por ter sido grossa, mais é que eu não esperava
isso de você, você parecia um amigo perfeito, até eu descobrir isso.
Amigo? Por que amigo? A cara fala serio.
Eu: Uma coisa você tem razão- ela me olhou confusa- eu
não sou um amigo perfeito, amigos não se olham como agente se olha, amigos não sentem
o que agente sente um pelo outro.
De: Do que você está falando?- ela perguntou confusa.
Eu: Disso.
Eu a puxei pela cintura, e colei nossas testas, selei
nossos lábios.
Uma mão minha segurava seu rosto e a outra sua cintura,
ela colocou suas mãos na minha nuca.
Nossas línguas dançavam uma com a outra, parecia um
guerra, e eu queria mais e mais aquilo.
Tirei minha mão que estava no seu rosto e com a mesma
segurei sua cintura e a apertei, deixando nem um espaço entre nossos corpos.
Era paixão, desejo, tudo misturado naquele beijo.
Paramos com o beijo ofegantes, deixamos nossa testas
coladas, e abrimos nossos olhos encarando um ao outro.
De: Por que fez isso?- ela disse me empurrando.
Eu: Porque eu estou apaixonado por você- eu falei
segurando seu rosto.
De: Prove então, abandone essa vida Justin, ela não vai
te levar a nada.
Eu: Não posso- eu falei triste.
De: Por que não?
Eu: Por que não- ela revirou os olhos.
De: Será que não da para fazer isso pela garota por quem você
diz estar apaixonado?- ela passou a mão no meu rosto.
Eu: Não Debby eu sinto muito, não posso mudar o que eu
sou.
De: Se é assim, eu não posso ficar com você.
DEBORA P.O.V
Justin e eu ficamos a aula toda sem trocar se quer uma
palavra um com o outro.
Não sabia qual dos dois estava mais errado, se era eu por
não aceitar o que ele faz ou se era ele por não querer deixar essa vida desgraçada.
Mais aquele beijo, nunca senti tanta emoção assim. Era
beijo de amor, eu tenho certeza.
(...)
Amy: Para com essa tristeza prima- ela disse me
acariciando.
Eu estava a não sei quanto tempo deitada na minha cama
chorando feito um bebê.
Eu: Como é que eu pude me apaixonar por ele, só pra
sofrer mais- eu disse entre o choro.
Amy: Justin é um idiota, você merece coisa melhor.
Eu: Acontece eu amo ele, tem coisa melhor que ficar com a
pessoa que você ama?- eu limpei as lagrimas.
Amy: Claro, seria ótimo ele vir aqui e assaltar sua casa,
alias, não tem nada demais, ele é o cara que você ama- ela falou irônica.
O meu celular começou a tocar, eu estendi a mão para
alcança-lo na mesa ao lado da cama.
Olhei no visor, era o Chris Will. Para piorar meu dia eu
atendi.
Eu: Alo- eu falei desanimada.
Ch: Oi Debby, você está bem?
Eu: Não- eu falei seco.
Ch: O que aconteceu?- ele perguntou preocupado.
Eu: Decepções da vida.
Ch: Sei como é, já sofri muitas, principalmente quando
fui rejeitado pela garota que eu amo- eu revirei os olhos.
Eu: Não começa Chris- eu falei brava.
Ch: Desculpa.
Eu: Mais o que você quer?
Ch: Te convidar para sair, ir aquele restaurante perto do
parque que agente sempre ia quando tínhamos uns quatorze anos, lembra?
Eu: Como me esquecer, foi lá que você me pediu em namoro-
ele riu.
Ch: Então, você vai?
Eu: Desculpa Chris, não to afim, tchau- eu desliguei.
Joguei o celular na cama.
Amy: O que ele queria?- ela perguntou animada.
Eu: Me chamar para ir a um restaurante- eu me joguei para
trás.
Amy: Vai prima.
Eu: É claro que não.
Amy: O Chirs Will é um gato, ótimo amigo, sair com ele
era uma das suas coisas preferidas lembra- eu revirei os olhos- seria bom você
ir, para pensar melhor sobre o que você sente pelo Justin.
Eu fiquei pensativa.
Eu: Tem razão, não vou ficar aqui me lamentando- eu me
levantei- tenho certeza que o Chris vai me animar.
Peguei meu celular e disquei o numero dele.
Ch: Mudou de ideia linda?
Eu: Me encontre lá em vinte minutos.
(...)
Amy me ajudou com a roupa outra vez ela sabe que eu péssima
nisso.
Peguei minha bolça, e desci pra a sala onde meus pais
estavam.
Emma: Onde você vai?- ela perguntou levantando o olhar.
Eu: Para a sua alegria, sair com o Chirs Will- ela sorriu
de orelha a orelha.
Emma: Aproveite bastante- eu forcei um sorriso e sai.
Entrei no meu carro e dirigi até o restaurante.
(...)
Chirs ria, contava piadas, mais eu continuava do mesmo
jeito, com o olhar triste, com o pensamento no Jus.
Chris: O que está acontecendo com você?- ele perguntou
segurando meu rosto.
Eu: Nada- eu sorri fraco.
Chris: Eu te conheço desde que eu nasci, sei quando algo
está te perturbando.
Eu: Não é nada Chirs, eu juro- eu tirei a mão dele do meu
rosto.
Chris: Me dá uma chance Debby, você sabe que eu te amo
desde a infância.
Eu: A Chris...
Chris: Eu juro que te faria feliz, muito feliz.
Eu: Eu te daria uma chance Chris, se não amasse outro-
ele franziu o cenho- sinto muito.
Levantei e peguei minha bolça saindo dali.
***
Ola beliebers :)
Comentem por favor.
Bjs Vitoria.
Cara muito zika manoo eu ñ acreditoo eles se beijaramm uuhuu
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