DEBORA P.O.V
A escuridão da noite, e o vento forte que balançava as
arvores fazendo seus galhos se chocarem contra a minha janela fazendo um barulho
meio aterrorizante, me fazia ter mais medo de sair com o Justin.
E se ele me levasse para aquele lugar onde ele trafica
com seus amigos? Ou me levasse em algum lugar onde só tem bandidos e eles
começassem um tiroteio e eu morresse?
Não, acho que não, é melhor eu parar de ter esses
pensamentos negativos, Justin não colocaria minha vida em risco, não mais do
que eu mesma estava pondo.
Terminei de me arrumar,
me olhei no espelho pela ultima vez.
Eu: Acho que ele vai gostar- eu disse a mim mesma rodando
em frente ao espelho.
Peguei apenas meu celular e sai pelas portas do fundo
para que ninguém me notasse.
Inútil, meu pai estava subindo as escadas que dava acesso
as portas dos fundos, por onde eu escapei varias vezes.
Eu: E..eu..e- eu gaguejei.
John: Já entendi, vai sair com o Justin?
Eu: É- eu falei sem graça.
John: Tudo bem, só não façam coisas erradas- ele falou
serio.
Sair com o Justin já era errado.
Eu: Não diga a mamãe.
John: Se ela perguntar, eu vou dizer.
Eu: Inventa alguma coisa, diz que eu sai com a Amy....
John: Não vou mentir para sua mãe querida, se acaso ela
perguntar, eu digo que você só foi dar uma volta com ele, nada demais.
Eu: A mamãe não gosta dele- eu bufei.
John: Ela não gosta do fato dele não ser milionário- nós
rimos juntos.
Eu: Então eu vou indo, volto antes das onze horas- eu
disse descendo as escadas.
John; Juízo em- eu ri pelo nariz e sai pela porta.
Uns minutos depois, Justin chegou em sua moto, ele tirou
o capacete e sorriu para mim.
Eu: Eu também gostei da sua- ele sorriu fraco.
Justin era o garoto mais estiloso que eu já conheci,
muito swag mesmo.
Eu peguei o outro capacete e coloquei, ele também colocou
o dele de volta e ligou a moto.
Agarrei em sua cintura, e em segundos, a moto deu
partida.
Um dos meus maiores medos era dormir no escuro e sair a
noite, mais eu tinha um que quase ninguém sabia, andar de moto.
Eu tinha um trauma por que meu irmão quase morreu em um
acidente, e se alguém me falasse que queria dirigir um moto era a mesma coisa
do que falar, eu quero morrer por favor.
Mais com o Justin eu me sentia segura, apesar dele estar
dirigindo extremamente rápido e ultrapassando carros.
Chegamos a um restaurante no centro da cidade, ele era
dentro de um tipo de aquário, do lado das mesas dava para ver os peixinhos
nadando.
Eu: Esse lugar é demais- eu disse entrando naquele estabelecimento...como posso dizer...interessante,
isso mesmo, muito interessante.
Jus: O Chaz que me indicou- ele disse se sentando em uma
das mesas de lugares para dois.
Tinha bastante gente, a maioria mais concentrado nos
peixes do que na comida.
Um garçom veio até nossa mesa e deixou o cardápio.
Eu: Não faz muito seu tipo trazer garotas a restaurantes
não é?- eu perguntei ao perceber o quanto ele estava apreensivo.
Jus: Não, por isso mesmo ao invés de eu ser romântico e
te levar em um lugar a luz de velas e flores, eu te trousse a um aquário muito
estranho- eu gargalhei- desculpa gata, você é a primeira garota que eu levo
para sair.
Eu: Disso eu duvido, você é lindo, consegue qualquer uma-
ele sorriu.
Jus: Eu levava sim, para o motel- eu ri.
Olhamos os cardápios e pedimos Fried Chicken With Mashed
Potatoes, e estava uma delicia, depois pedimos de sobremesa duas fatias de
torta de maça.
Eu: Justin você pode não ser o tipo de um príncipe, mais
sabe escolher uma comida boa- ele gargalhou.
Jus: Obrigado por me chamar de anti- romantismo- eu ri.
Eu: Não estou mentindo- ele gargalhou de novo.
Jus: Sabe, até que foi legal, devemos fazer mais desses
programas.
Eu: Tem razão, talvez no dia que você arrumar um emprego-
ele riu mais alto.
Jus: Eu já trabalho- ele fez bico.
Eu: Claro, só que não.
Jus: E você trabalha do que? Senhorita repetente para
chamar a atenção dos pais- eu fiz bico.
Eu: Eu quero trabalhar em uma instituição, quero viajar
para o Haiti.
Jus: Sua mãe cai durinha pra trás e morre se você
resolver virar ajudadora dos outros ao invés de virar uma modelo famosa- eu
sorri fraco.
Eu: Pior que é, ela não suporta ajudar os outros a não
ser que seja para ajudar a imagem dela de celebridade caridosa- eu bufei.
Jus: Como seu pai aguenta isso?
Eu: Ele ama ela Justin, ela que é interesseira e só que a
grana dele, sempre quis, desde que eles se casaram.
Jus: Seu pai é tão legal, não merecia isso.
Eu: É o que eu digo desde que me entendo por gente.
Jus: Sabe o que mais me encanta em você, apesar de sua beleza?-
eu corei- sua carisma, humildade, seu jeito ajudador e caridoso com as pessoas,
são poucas garotas que são assim.
Eu: Quem me dera esses elogios cabe-se a mim Justin.
Jus: Eles são poucos para você meu anjo- ele acariciou
meu rosto com o polegar- eu comprei uma coisinha para você.
Ele tirou do bolço uma caixa pequena azul aveludada e
entregou na minha mão.
Eu: Ai Jus- eu disse abrindo a caixa.
Era um colar lindo, com o símbolo do infinito, todo
dourado, com pedrinhas de brilhante.
Eu: É lindo- eu
falei tirando da caixa.
Jus: Eu queria comprar um anel, mais sabe como é, só
levando você para escolher, por que eu não sei comprar essas coisas, só o colar
foi fácil.
Eu: Justin não precisava gastar dinheiro.
Jus: Ta falando que eu não tenho dinheiro? que eu não
posso nem comprar um colar? – ele disse fazendo cara e bravo.
Eu: Não é isso, é que...
Ele começou a rir.
Jus: To brincando amor, eu tenho minhas economias,
e meu emprego pode não ser honesto mais eu trabalho ao menos.
Ele me chamou de amor, AMOR. Fala serio, estou explodindo
de alegria.
Eu: Poe em mim- eu disse colocando o colar na mão dele.
Ele se levantou e pôs o colar no meu pescoço e depois deu
um beijo na minha nuca, fazendo meu corpo todo estremecer.
Jus: Ficou lindo em você- ele deu aquele sorriso lindo
que me tirou o folego.
Eu: Eu te amo Justin- eu disse.
Jus: Eu também te amo, muito- ele esquivou o corpo e me
selou.
JUSTIN P.O.V
Tudo estava perfeito, tínhamos comido uma comida
deliciosa, ela amou o colar que eu dei.
Estavamos no Centennial olympic park, um dos lugares mais
românticos de toda Atlanta.
Andávamos de mãos dadas e conversando.
Eu: eu nasci no canada e quando eu era crianças nos
mudamos para cá, eu adorava morar lá, perto dos meus avós, sinto muita falta
deles- eu contei a ela.
De: Meus avós maternos moram no Kansas, em uma casa de
campo, eu adorava ir lá quando era criança- nos sentamos em um banco.
Eu: Por que seus pais estavam brigando aquele dia?
De: Por que meu pai publicou na internet que ela fez plástica
no nariz- eu ri.
Eu: E isso é verdade?- eu perguntei rindo.
De: Pior que é.
Eu: E por que ele fez isso?
De: Para dar uma lição nela, não adiantou- ela revirou os
olhos.
Eu peguei em sua cintura e a pus sentada no meu colo.
Peguei em seu rosto e aproximei do meu, e eu a selei.
Pedi desesperadamente pela passagem de língua e ela cedeu,
me dando um beijo arrebatador.
Apertei ela ainda mais contra meu corpo enquanto nos
beijamos loucamente.
Mais fomos interrompidos pelo meu celular tocando. Olhei
no visor era o Chaz, atendi.
Eu: Fala Chaz.
Chaz: Cara você precisa vir para o galpão.
Eu: É muito urgente?- eu perguntei preocupado.
Chaz: É só uma reunião de ultima hora com o Martin, por
que, o que você está fazendo?
Eu: Estou com a minha namorada- era tão estranho falar
isso.
Chaz: Tem como você vir?
Eu: Já estou indo, tchau- desliguei.
Guardei o celular no meu bolço.
Eu: Temos que ir amor, tenho uma reunião- ela assentiu
triste.
Selei ela mais uma vez e depois ela saiu do meu colo.
Deixei ela na mansão e agarrei ela mais uma vez, a
beijando de novo.
Se eu pudesse ficava a vida toda beijando ela, mais o
dever me chama.
DEBORA P.O.V
Entrei em casa radiante, sorrindo igual a uma idiota,
todos olharam confusos para mim.
Emma: Está toda feliz assim por quê?- ela perguntou
confusa.
Eu: Por que eu estou amando- ela revirou os olhos.
Emma: Sua prima está no seu quarto te esperando.
Eu sorri e subi correndo para meu quarto, queria logo
contar as novidades para a Amy.
Entrei no meu quarto e pulei na cama, fazendo ela se
assustar.
Amy: Onde você estava Debby?- ela perguntou assustada.
Eu: Com o amor da minha vida- eu disse sorrindo.
Amy: Oi?
Eu: Com o Justin idiota.
Amy: Como foi?- ela perguntou animada.
Eu: Maravilhoso, ele me levou em um restaurante super
curioso, é dentro de um aquário- ela franziu o cenho- depois fomos para o Centennial
Olympic Park, e ele estava conversando com um amigo dele pelo celular e disse,
eu estou com a minha namorada, e ele me chamou de amor, ai como eu estou feliz-
ela revirou os olhos.
Amy: E esse colar lindo?
Eu: Ele me deu, estamos oficialmente namorando agora.
Amy: E o que mais aconteceu? Vocês transaram?- eu arqueei
a sobrancelha.
Eu: Não, começamos a namorar hoje- eu falei meia
assustada.
Amy: No dia em que isso acontecer, por favor tire uma
foto dele pelado- eu gargalhei.
Eu: Sua louca- eu dei um tapa nela- eu estou me sentindo
a garota mais feliz do mundo.
***Ola beliebers :D
Estão gostando? comentem.
No outro capitulo eu coloquei que se postaria o proximo com mais de cinco comentarios, mais voce são tão teimosas que não tem nenhum comentario.
Mais eu estava tão anciosa para postar esse capitulo que nem esperei os comentarios.
Bjs VITORIA.
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